Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Elaine Batista da Silva Garbin - Psicólogo CRP 06/75579
Como saber se você sente amor ou paixão em um relacionamento, independentemente do tempo de relação?
Falar de amor e paixão costuma ser complicado, pois esses sentimentos são extremamente subjetivos.
As pessoas costumam responder que “simplesmente sabem” ou “é difícil de descrever” quando são questionadas acerca do sentimento nutrido pela pessoa amada.
Alguns casais namoram por poucos meses, casam e nunca mais se desgrudam.
Já outros namoram por muitos anos e se separam em poucos meses após o casamento.
Similarmente, algumas pessoas não precisam de muito para se apaixonarem enquanto outras levam tempo para desenvolver esse sentimento por alguém.
Os psicólogos reconhecem a complexidade dos relacionamentos afetivos. Eles não definem regras nem definem o que é certo ou errado, ainda que existam sinais cientificamente comprovados de que você está apaixonado.
Eles analisam a história de cada casal e as circunstâncias que levaram os cônjuges a ficarem juntos para chegar a uma conclusão.
Para os casais, essa reflexão também é importante, mas nem sempre é feita.
É como aquele ditado popular diz: “o amor é cego”. Pessoas apaixonadas não costumam perceber os aspectos negativos presentes em seu relacionamento.
Somente com o tempo, quando a paixão perde a intensidade, elas conseguem perceber algumas coisas e, ainda assim, podem não dar o braço a torcer.
Diferenças entre amor e paixão
O amor e a paixão possuem características semelhanças, mas são sentimentos bem diferentes quando paramos para analisá-los.
É ideal compreendê-los para ter uma visão certa do seu relacionamento e tomar boas decisões sobre o futuro do mesmo.
Você passa a ser apto a identificar se a paixão está lhe cegando ou se você está fazendo o certo para o seu coração e felicidade, por exemplo.
É comum encontrar pessoas que acreditam que o amor não deve ser questionado, apenas sentido.
Essa postura pode ser contraprodutiva, pois os relacionamentos também podem trazer sofrimento e consequências negativas para a vida das pessoas.
Sendo assim, não é errado questionar a origem do seu sentimento nem como ele interfere em sua vida.
Veja em seguida as principais características do amor e da paixão.
1. Características da paixão
A paixão é ardente e intensa, muitas vezes camuflando diversos traços da personalidade do cônjuge e bagunçando os pensamentos lógicos.
Esse fenômeno acontece porque as pessoas apaixonadas projetam seus ideais no parceiro.
Para elas, o cônjuge é o parceiro perfeito, mesmo que não saibam muito sobre ele e a sua história.
As características físicas costumam ter uma importância maior na paixão. As pessoas se sentem atraídas pelos olhos, lábios, pele, sorriso, entre outros, do outro. São pequenos detalhes que fazem o coração palpitar ao vê-los.
A paixão faz com que os casais queiram estar sempre na presença um do outro.
Dessa maneira, eles inventam desculpas para se encontrar, conversam todos os dias por longas horas e fazem programas juntos quando possuem tempo livre.
Eles também se pegam pensando e falando no outro com frequência durante os afazeres do dia a dia.
Com o tempo, essa necessidade praticamente irresistível tende a diminuir e o casal consegue se contentar em ficar longe um do outro, ou fazer planos com pessoas diferentes.
Outra característica que se modifica com o tempo é a idealização. Os casais passam a enxergar o cônjuge como ele realmente é e a quebra de expectativa pode causar decepções.
Dito isso, não quer dizer que a paixão seja ruim ou fútil. Ela faz parte de um processo necessário para se consolidar um relacionamento, mas nem sempre leva a isso. Ou seja, o casal pode não permanecer junto após a fase da paixão avassaladora.
Estudos indicam que a paixão pode durar poucas semanas, meses ou entre um e dois anos.
A duração varia conforme a personalidade e a dinâmica do relacionamento. O amor pode se desenvolver ou não entre o casal depois desse período.
2. Características do amor
O amor é um sentimento complexo, difícil de compreender. Há quem diga que é preciso “sofrer” para amar de verdade e, por isso, esses indivíduos aceitam comportamentos inapropriados e até mal-intencionados para ficar com o cônjuge.
O amor não requer sofrimento, cobranças, brigas e nem grandes provas. Ao contrário da paixão, ele é sereno.
Esse sentimento tem como base a empatia e a confiança. Os casais conseguem entrar em consenso, encontrar soluções para conflitos e entender o ponto de vista do outro.
Os cônjuges não precisam de reafirmações constantes de carinho e devoção.
Eles sabem e confiam nos sentimentos um do outro. Pode parecer que a “chama esfriou”, mas, na verdade, a confiança entre os cônjuges está mais forte.
As ilusões criadas no início do relacionamento desaparecem com a chegada do amor.
As pessoas passam a valorizar mais a personalidade, os valores e a autenticidade do cônjuge em vez da beleza.
Quando existe amor em um relacionamento, os programas mais chatos se tornam interessantes ao lado do cônjuge!
A pessoa consegue abdicar do seu próprio prazer e tempo livre para fazer algo que deixa o parceiro feliz, ou comparecer a um evento importante para ele.
Tudo é decidido mediante o diálogo. Em outras palavras, os casais conseguem ter maturidade emocional.
O amor platônico
O amor platônico pode ser descrito como um relacionamento marcado pela ausência do romance e do sexo.
É possível formar laços platônicos com todos os tipos de pessoas: amigos, familiares e indivíduos com quem você não tem proximidade.
Relacionamentos platônicos possibilitam a construção de confiança em um ambiente confortável e seguro.
É possível aprofundar a relação através de interesses ou experiências em comuns, por exemplo. Assim, a relação pode até se transformar em um relacionamento.
Às vezes o amor platônico é definido como um “amor impossível”.
Quando uma pessoa tem sentimentos românticos por outra e não é correspondida ou tem medo de confessar o sentimento, o relacionamento fica apenas no platônico.
Este também pode ser o caso de atrações passageiras, sobretudo, em relação a pessoas consideradas inalcançáveis.
O ciúme
O ciúme costuma ser um sentimento usado como termômetro para medir o quanto alguém possui afeição por seu cônjuge.
Esse sentimento aparece quando percebemos que a pessoa amada está dando atenção a outra pessoa, mesmo quando não há intenção amorosa em suas interações.
Quase todo relacionamento está suscetível ao ciúme. Isso não quer dizer, contudo, que somente casais que amam são ciumentos.
Parceiros extremamente ciumentos podem ser controladores e irracionais. Eles procuram afastar a pessoa amada de amigos, familiares e possíveis ameaças. Essa relação não é nada saudável.
Uma das características menos compreendidas do amor é a liberdade. O indivíduo apaixonado “deixa” o cônjuge livre para ser quem ele quer, fazer o que ele quiser e se relacionar com quem ele bem entender. Não há controle tampouco excesso de ciúme.
É amor ou paixão?
Agora que você já sabe as características tanto do amor quanto da paixão pode fazer reflexões certeiras sobre o seu relacionamento e o que deseja para o futuro.
Por exemplo, algumas pessoas frequentemente se encontram em um lugar de idealização do relacionamento somente após algumas semanas ou meses de convivência com o cônjuge.
Elas acreditam que ele ou ela é o parceiro ideal e fazem milhares de planos sobre casamento, filhos e vida a dois.
Mas, às vezes, o cônjuge possui desejos diferentes ou não tem os traços de personalidade idealizados.
Outro cenário comum é, como dito, quando uma pessoa permanece em um relacionamento abusivo porque acredita que o amor supera e perdoa tudo.
Ela não consegue compreender que para dar amor ao próximo é preciso primeiro dar a si mesmo primeiro. Quando opta por ficar sofrendo agressões e manipulações em nome do amor, ela não está se amando.
Refletir se é amor ou paixão nos cenários mencionados e em outros é ter inteligência emocional.
Ao se dispor a isso, você evita investir em um relacionamento sem futuro e de se machucar emocional e fisicamente.
Nós precisamos parar e refletir sobre tudo em nossas vidas, mas muitas coisas acabam passando despercebidas.
A correria e o estresse podem nos cegar, bem como as nossas próprias expectativas.
Assim, é ideal desenvolver o hábito de refletir sobre o que nós queremos, se estamos de fato felizes e quais decisões podemos tomar diante de uma situação específica.
No caso do amor, a maioria acredita que não é preciso pensar sobre isso. Esse sentimento é o suficiente para manter um relacionamento.
Mas, na prática, os casais precisam de companheirismo, apoio, responsabilidade, maturidade e outras características para fazer o seu relacionamento ser saudável.
Psicólogos para Relacionamentos
Conheça os psicólogos que atendem casos de Relacionamentos no formato de terapia online por videochamanda:
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Fernanda Lorenção
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
Valor R$ 285
Posso ajudar comViolência SexualRelacionamentosTranstorno Disfórico Pré-MenstrualMedosDesenvolvimento Pessoalpróximo horário:
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Iamilca Rojas
Consultas presenciais
Consultas por vídeoIamilca Rojas é graduada em Psicologia pela Universidade FUMEC e Pós-graduada em Psicologia Hospitalar pela PUC Minas. Especialista em Psicologia Positiva, atua na área clínica com atendimentos individuais para adultos.
Valor R$ 180
Posso ajudar comEstresse pós-traumáticoRelacionamentosDesenvolvimento PessoalMorte e LutoEstressepróximo horário:
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Autor: psicologa Elaine Batista da Silva Garbin - CRP 06/75579Formação: A Psicóloga Elaine Batista Garbin é graduada pela Universidade São Judas Tadeu. Está em andamento no curso de pós-graduação em Psicologia Clínica na abordagem de Terapia Cognitiva Comportamental. Possui vasta experiência em atendimentos a adolescentes, adultos e idosos.
Eu Gostei Imenso 🙂