Terapia Centrada na Pessoa: veja o que é, como funciona e objetivos

Terapia centrada na pessoa é uma abordagem humanista dentro da psicologia que valoriza a escuta, o acolhimento e o potencial de crescimento do indivíduo.

Assim, ela parte do princípio de que cada pessoa tem recursos internos para lidar com suas dificuldades, desde que esteja em um ambiente terapêutico seguro e livre de julgamentos.

Neste artigo, você vai entender como essa abordagem funciona, quais são seus objetivos, benefícios e para quem ela é indicada.

Como funciona a terapia centrada na pessoa?

A Terapia Centrada na Pessoa (TCP) é uma abordagem humanista, baseada na ideia de que o indivíduo tem capacidade natural para crescer, se desenvolver e encontrar soluções para seus conflitos.

Dessa forma, durante as sessões, o terapeuta pratica a escuta ativa, sem julgamentos ou interpretações prontas, criando um espaço seguro e acolhedor. O paciente é visto como protagonista do próprio processo.

Além disso, a relação terapêutica é construída com empatia, respeito e autenticidade, pois o foco está em compreender a experiência da pessoa em profundidade, estimulando o autoconhecimento e o fortalecimento emocional.

Na Psitto, você encontra profissionais que atuam com TCP e oferecem esse ambiente  acolhedor e respeitoso, essencial para que a transformação aconteça de forma genuína.

Quais são os objetivos da TCP?

Os principais objetivos da Terapia Centrada na Pessoa estão diretamente ligados ao fortalecimento do autoconhecimento, da autoestima e da autonomia emocional do indivíduo.

Assim, a prática é sustentada pelos três pilares da ACP (Abordagem Centrada na Pessoa): consideração positiva incondicional, empatia e congruência. Esses elementos definem em que consiste a terapia centrada na pessoa e orientam toda a relação terapêutica.

Vale dizer que esses pilares garantem um ambiente onde o cliente se sente ouvido, aceito e compreendido, o que favorece mudanças internas genuínas.

Então, abaixo, explicamos melhor o que significa cada um desses pilares e como eles atuam na prática clínica:

Consideração positiva incondicional

Esse pilar se refere à aceitação total do cliente, sem julgamentos ou críticas, independentemente do que ele diga ou revele durante a sessão.

Assim, o terapeuta acolhe cada experiência com respeito, transmitindo ao paciente a sensação de que ele é valorizado exatamente como é.

Essa postura cria um ambiente terapêutico seguro, no qual a pessoa se sente livre para se expressar com autenticidade.

Empatia

A empatia na ACP vai além de entender racionalmente o que o outro está dizendo. Afinal, o terapeuta busca se colocar no lugar do cliente, sentindo e compreendendo suas emoções com profundidade.

Essa escuta empática permite que o cliente se sinta realmente visto e compreendido, o que fortalece a relação terapêutica.

Congruência ou autenticidade

A congruência é a capacidade do terapeuta de ser verdadeiro e transparente durante as sessões, sem adotar posturas artificiais ou distantes.

Portanto, isso significa que o profissional está em sintonia com seus próprios sentimentos e se comunica de forma coerente, sem máscaras.

Essa autenticidade fortalece o vínculo com o cliente e cria um ambiente de confiança mútua.

Como a terapia centrada na pessoa foi criada?

A Terapia Centrada na Pessoa foi criada por Carl Rogers, um dos principais nomes da psicologia humanista.

Rogers propôs uma nova forma de olhar para o ser humano: não como um conjunto de sintomas ou comportamentos a serem corrigidos, mas como alguém com potencial natural para crescer, se desenvolver e encontrar equilíbrio emocional.

A base dessa abordagem está na confiança na capacidade da pessoa de se transformar a partir de um ambiente terapêutico seguro, sem julgamentos e com total aceitação. 

Portanto, foi nesse cenário que nasceram os pilares da ACP: empatia, congruência e consideração positiva incondicional.

Hoje, essa visão acolhedora segue viva em muitos profissionais. Na Psitto, você encontra psicólogos que atuam com a abordagem de Carl Rogers, promovendo escuta, respeito e transformação real na vida dos clientes.

Qual a diferença entre ACP e TCC?

A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são vertentes da psicoterapia com propostas diferentes, mas igualmente valiosas. A escolha entre elas depende do perfil do cliente e de suas necessidades emocionais.

Então, abaixo separamos as principais diferenças entre elas:

• Foco da abordagem

A ACP se baseia na ideia de que cada pessoa tem potencial para crescer e encontrar soluções internas. O foco está na escuta profunda, empatia e acolhimento, estimulando o autoconhecimento.

Já a TCC parte do princípio de que pensamentos distorcidos geram sofrimento e, por isso, atua na reestruturação de padrões cognitivos e comportamentais.

• Papel do terapeuta

Na ACP, o terapeuta é um facilitador do processo. Ele não dá respostas prontas, mas oferece apoio genuíno, criando um espaço seguro para que o paciente descubra suas próprias respostas.

Na TCC, o profissional é mais ativo, propõe tarefas e faz intervenções mais diretas, guiando o cliente em direção a mudanças práticas. Consulta também as diferenças entre TCC e terapia tradicional.

• Objetivo terapêutico

O principal objetivo da ACP é fortalecer a pessoa em sua essência, promovendo crescimento pessoal e autonomia emocional.

Na TCC, o foco é reduzir o sofrimento por meio da modificação de pensamentos e comportamentos prejudiciais ao bem-estar.

Ambas as abordagens estão disponíveis na Psitto, com psicólogos especializados que podem te ajudar a encontrar o caminho terapêutico mais adequado para você.

Quais são as vantagens da terapia centrada na pessoa?

A Terapia Centrada na Pessoa oferece um ambiente acolhedor, seguro e livre de julgamentos, onde o cliente se sente verdadeiramente ouvido e respeitado. Isso é fundamental para que mudanças profundas aconteçam.

Entre os principais benefícios da terapia, destaca-se o fortalecimento da autoestima, pois o indivíduo aprende a valorizar suas qualidades e aceitar suas limitações com mais compaixão.

Além disso, a TCP promove a autonomia emocional, ajudando a pessoa a lidar melhor com suas emoções, tomar decisões conscientes e enfrentar desafios com mais segurança.

Outro ganho importante é o desenvolvimento pessoal, que acontece à medida que o paciente aumenta seu autoconhecimento e se conecta com seus valores e desejos reais.

Para quem é indicada a terapia centrada na pessoa?

A Terapia Centrada na Pessoa é indicada para qualquer indivíduo que deseja compreender melhor a si mesmo e viver de forma mais autêntica.

Então, por ser uma abordagem acolhedora e não diretiva, é especialmente útil para quem precisa de um espaço de escuta e aceitação.

Então, abaixo separamos alguns perfis que costumam se beneficiar da ACP:

• Pessoas em busca de autoconhecimento e crescimento pessoal;
• Quem enfrenta dificuldades emocionais, como tristeza, angústia ou culpa;
• Indivíduos que lidam com traumas ou experiências dolorosas do passado;
• Pessoas com ansiedade, insegurança ou baixa autoestima;
• Quem vive conflitos nos relacionamentos afetivos, familiares ou profissionais;
• Pessoas que desejam fortalecer sua autonomia e autoestima.

Como encontrar um psicólogo especializado em TCP?

Encontrar um psicólogo qualificado em Terapia Centrada na Pessoa é essencial para garantir um acompanhamento respeitoso, ético e alinhado aos princípios da abordagem.

Assim, você pode usar plataformas confiáveis que conectam pacientes a psicólogos especializados, como a Psitto, que oferece atendimento online com profissionais que atuam com TCP.

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