Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Viviane Gomes Ribeiro Polpeta - Psicólogo CRP 06/130900

Os transtornos emocionais mais comuns na adolescência são: ansiedade, depressão, transtornos alimentares, autolesão e TDAH.
Assim, essas condições costumam afetar profundamente o comportamento, o rendimento escolar e os relacionamentos sociais e familiares.
Neste artigo, você vai entender como identificar esses transtornos, conhecer seus sintomas, fatores de risco e formas de tratamento. Boa leitura!
Principais transtornos emocionais que afetam adolescentes
Os transtornos emocionais mais comuns na adolescência podem se manifestar de formas diferentes em cada jovem. Então, abaixo explicamos os principais deles, seus sintomas e como impactam o dia a dia dos adolescentes.
Ansiedade
A ansiedade na adolescência se manifesta com preocupação excessiva, medo constante e dificuldade de lidar com situações rotineiras, mesmo sem um motivo evidente.
Assim, os sintomas comuns incluem:
- Irritabilidade e agitação;
- Insônia ou sono agitado;
- Medo de falhar ou ser julgado;
- Dores físicas, como dor de cabeça ou no estômago.
Esse transtorno pode prejudicar a concentração, o desempenho escolar e a convivência familiar e social. Além disso, em casos mais intensos, pode se tornar debilitante.
Depressão
A depressão na adolescência vai além da tristeza comum, pois é um estado persistente de desânimo que afeta profundamente o comportamento e a percepção de si mesmos.
Os principais sinais incluem:
- Falta de interesse em atividades que antes gostava;
- Alterações no sono e no apetite;
- Baixa autoestima e sentimento de culpa;
- Pensamentos negativos frequentes.
Portanto, a rotina escolar e social costuma ser bastante afetada, e o adolescente pode se isolar socialmente da família e dos amigos.
Transtornos alimentares
Os transtornos alimentares na adolescência envolvem comportamentos extremos relacionados à alimentação, imagem corporal e peso. São distúrbios sérios que afetam tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional dos jovens.
Entre os transtornos alimentares mais frequentes estão:
- Anorexia nervosa: recusa em comer por medo de engordar;
- Bulimia: episódios de compulsão seguidos de vômitos induzidos;
- Compulsão alimentar: ingestão exagerada de alimentos com sensação de perda de controle.
Esses transtornos estão ligados à baixa autoestima, insatisfação com o corpo e necessidade de controle, por isso podem causar desnutrição, problemas hormonais, queda no rendimento escolar e isolamento social.
Autolesão
A autolesão é o ato de machucar o próprio corpo como forma de aliviar dores emocionais. Não está necessariamente ligada ao desejo de morrer, mas é sempre um sinal de sofrimento psíquico profundo.
Pais e responsáveis devem estar atentos a:
- Cortes, arranhões ou hematomas frequentes;
- Uso excessivo de roupas compridas, mesmo no calor;
- Isolamento e mudanças bruscas de humor.
Portanto, tenha em mente que a fala aberta e acolhedora é essencial para oferecer suporte e buscar ajuda profissional o quanto antes.
TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) envolve dificuldades em manter a atenção, controlar impulsos e lidar com a agitação.
Os principais sinais também incluem:
- Dificuldade em manter o foco nas aulas e nas tarefas de casa;
- Esquecimento frequente de compromissos e materiais escolares;
- Agitação constante (mexer mãos, pernas, levantar-se sem motivo);
- Impulsividade em ações e falas, como interromper ou agir sem pensar;
- Problemas para seguir instruções e concluir atividades;
- Mudanças de humor repentinas e irritabilidade.
Assim, o TDAH pode impactar diretamente o desempenho escolar, gerar conflitos com professores e familiares e prejudicar as relações com colegas.
Como identificar transtornos emocionais em adolescentes?
Muitos transtornos emocionais não são percebidos de imediato. Por isso, é essencial observar os sinais com atenção e agir o quanto antes.
Então, para te ajudar, preparamos um passo a passo para identificar mudanças que podem indicar um problema:
Observe mudanças no comportamento diário:
- Isolamento repentino ou desinteresse por atividades antes prazerosas;
- Irritabilidade frequente ou explosões de raiva desproporcionais;
- Queda no rendimento escolar e desatenção nas tarefas;
- Uso excessivo de telas como forma de fuga ou isolamento.
- Repare nos sinais físicos
- Alterações no sono, como insônia ou excesso de sono;
- Mudanças bruscas no apetite e no peso;
- Dores frequentes sem causa médica aparente (cabeça, estômago, corpo);
- Falta de energia ou cansaço constante.
- Fique atento aos sinais emocionais
- Tristeza persistente, apatia ou choro frequente;
- Medos excessivos ou crises de ansiedade sem motivo claro;
- Baixa autoestima e falas autodepreciativas;
- Comentários sobre morte ou autolesão.
Portanto, esses sinais não devem ser ignorados e o acompanhamento profissional é fundamental para um diagnóstico correto e um plano de cuidado adequado.
Fatores de risco que podem desencadear transtornos mentais
Diversos fatores podem aumentar a vulnerabilidade emocional dos adolescentes, mas alguns estão ligados ao ambiente em que vivem, outros à forma como lidam com suas emoções.
Portanto, conhecer esses gatilhos ajuda na prevenção:
Fatores externos mais comuns:
- Bullying e exclusão social, seja na escola ou online;
- Pressão por desempenho escolar e futuro profissional;
- Excesso de tempo nas redes sociais, comparações e cyberbullying;
- Conflitos familiares, separações ou ambiente instável em casa;
- Violência doméstica, abusos ou negligência emocional.
Fatores internos que favorecem o desenvolvimento de transtornos:
- Baixa autoestima e autocrítica exagerada;
- Dificuldade em lidar com frustrações ou críticas;
- Tendência ao isolamento emocional ou dificuldade de socialização;
- Histórico familiar com diferentes tipos de transtornos mentais ou emocionais.
Pais e responsáveis podem ter um papel essencial ao reconhecer esses riscos.
Então, com o suporte da Psitto, é possível agir com antecedência e oferecer ao adolescente o cuidado psicológico que ele precisa para desenvolver uma saúde emocional equilibrada.
Como é feito o diagnóstico de transtornos emocionais na adolescência?
O diagnóstico de transtornos emocionais em adolescentes é feito de forma cuidadosa e personalizada por psicólogos e, quando necessário, por psiquiatras.
Assim, o processo costuma incluir:
- Avaliação clínica inicial: O profissional conversa com o adolescente para entender seus sintomas, comportamentos e rotina. Esse momento é essencial para identificar possíveis sinais de sofrimento emocional.
- Entrevistas com responsáveis: A participação da família é importante, pois pais ou cuidadores ajudam a complementar informações sobre o histórico, mudanças de comportamento e contexto familiar.
- Aplicação de testes psicológicos: Em muitos casos, são utilizados testes padronizados para avaliar aspectos como atenção, humor, autoestima e habilidades sociais. Esses testes dão mais segurança ao diagnóstico.
- Acompanhamento e observação: O diagnóstico não se limita a uma única consulta, porque o psicólogo pode precisar de algumas sessões para observar melhor o quadro e garantir um direcionamento adequado.
Tratamento para transtornos emocionais em adolescentes
O tratamento dos transtornos emocionais na adolescência deve ser personalizado, considerando as necessidades específicas de cada jovem. Geralmente, envolve uma combinação de abordagens para promover a recuperação e o bem-estar.
Terapia psicológica
A psicoterapia é a base do tratamento e pode ser feita por meio de abordagens como terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia familiar ou outras modalidades.
Assim, ela ajuda o adolescente a entender e gerir suas emoções, desenvolver habilidades sociais e enfrentar desafios.
Medicamentos
Em alguns casos, psiquiatras podem indicar medicamentos para controlar sintomas específicos, como ansiedade, depressão ou impulsividade. O uso é sempre acompanhado de perto para garantir segurança e eficácia.
Apoio familiar
O envolvimento da família no tratamento é fundamental e as sessões de orientação ajudam os responsáveis a compreenderem melhor o transtorno e a oferecerem um ambiente acolhedor e estruturado.
Intervenções escolares
O acompanhamento na escola pode incluir adaptações pedagógicas, apoio psicológico e articulação com professores para melhorar o desempenho e o convívio social do adolescente.
Como promover a saúde mental em adolescentes?
Promover a saúde mental dos adolescentes exige atenção diária a hábitos simples, mas essenciais. Uma comunicação aberta, uma rotina equilibrada e um ambiente seguro são pilares fundamentais para o bem-estar emocional.
Por isso, estimule o diálogo sem julgamentos, criando um espaço onde o adolescente se sinta ouvido e acolhido.
Incentive também horários regulares para estudo, lazer e descanso, garantindo o equilíbrio entre as atividades. Além disso, um ambiente familiar e escolar acolhedor ajuda a reduzir o estresse e a prevenir transtornos emocionais.
O papel fundamental da família
A família tem um papel decisivo na prevenção e no tratamento dos transtornos emocionais. Portanto, demonstre interesse genuíno nas emoções do adolescente, com frases como:
- Estou aqui para te ouvir quando precisar.
- Não precisa enfrentar isso sozinho.
Evite críticas duras ou comparações com outras pessoas. Além disso, acompanhe o dia a dia com atenção, participe das atividades escolares e incentive hábitos saudáveis.
Quando buscar ajuda profissional?
É importante ficar atento a sinais que indicam a necessidade de ajuda especializada, como:
- Mudanças de humor persistentes e intensas;
- Isolamento social ou recusa em manter contato com familiares e amigos;
- Dificuldade para cumprir tarefas escolares;
- Comportamentos autodestrutivos ou comentários sobre morte;
- Sintomas físicos sem causa aparente, como dores frequentes.
A busca por apoio psicológico não deve esperar o agravamento dos sintomas. Portanto, procure ajuda assim que perceber que algo não vai bem com o seu filho.
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Autor: psicologa Viviane Gomes Ribeiro Polpeta - CRP 06/130900Formação: A Psicóloga Viviane Ribeiro é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Especialista em Psicoterapia Comportamental – Terapia por Contingência de Reforçamento.