Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Camila Maria Felipe Vega - Psicólogo CRP 04/40773

A depressão é um transtorno de humor caracterizado por um sentimento de tristeza e desânimo profundos e intensos e da existência de pensamentos intermitentes negativos. Mas você sabia que existem diferentes tipos de depressão?
Sim, pode-se dizer que não há uma depressão igual a outra. Afinal, essa condição pode variar em sintomas, duração, causas e intensidade.
Neste artigo, listamos os principais tipos de depressão para que você possa conhecer e manter-se informado e em dia com a sua saúde mental. Afinal, a prevenção e o diagnóstico precoce são os melhores caminhos, e isso só é possível com informação de qualidade.
Portanto, boa leitura!
Quais são os principais tipos de depressão?
Como mencionamos, a depressão pode apresentar diversos tipos. A seguir, listamos os principais para que você possa conhecê-los melhor:
Depressão maior
Esse é o tipo de depressão mais comum. Conhecido também como transtorno depressivo unipolar, apresenta como principais sintomas: humor depressivo, tristeza profunda, desânimo, perda de interesse e prazer, alterações no sono e no apetite.
Além disso, alguns pacientes com a depressão maior podem negligenciar entes queridos e questões básicas de higiene pessoal, como tomar banho e escovar os dentes.
Para ser considerada depressão maior, é necessário que o indivíduo apresente os sintomas característicos quase todos os dias durante o período mínimo de duas semanas.
Distimia
Conhecido também como transtorno depressivo persistente, a distimia é uma condição mais leve do que a anterior, porém com uma duração maior: no mínimo dois anos sem remissão.
Geralmente, os sintomas dessa condição se iniciam na adolescência e podem persistir por anos. Alguns dos principais são: melancolia, pessimismo, falta de senso de humor, passividade, introversão, tristeza, desânimo, baixa concentração e pouca vontade de agir.
A pessoa com distimia pode oscilar entre períodos com sintomas mais intensos, como os da depressão maior, e fases com sinais menos graves. E justamente pelo fato de os sintomas serem menos intensos, essa condição pode ser mais difícil de ser diagnosticada.
Pós-parto
A depressão pós-parto é um transtorno de humor que envolve tristeza profunda, ansiedade, exaustão, irritabilidade, crises de choro frequentes, sentimento de culpa, medo ou inutilidade, desesperança e dificuldade para cuidar do bebê. Ele pode surgir nos primeiros meses após o nascimento da criança ou, até mesmo, durante a gestação.
Diferentemente do baby blues, essa condição é mais intensa, duradoura e compromete a saúde da mulher e a sua relação com o bebê.
Para ser considerada depressão pós-parto, é necessário que os sintomas surjam em até quatro semanas após o nascimento da criança. Do contrário, outras condições mentais podem ser cogitadas pelo especialista.
Atípica
Esse é um tipo de depressão que se caracteriza por um período de melhoria do humor e dos sintomas do paciente. Isso significa que, se eventos positivos acontecem em sua vida, ela costuma reagir. Entretanto, pode retornar para o estado depressivo depois.
Convém mencionar que essa reatividade de humor não significa que o indivíduo esteja se sentindo bem. Afinal, ele pode se demonstrar alegre em alguns momentos, quando, na verdade, está apenas camuflando suas reais emoções negativas.
Por causa dessa característica, a depressão atípica, também conhecida como depressão sorridente, pode ser de difícil diagnóstico, uma vez que a pessoa consegue esconder temporariamente seus sentimentos.
Sazonal
A depressão sazonal ou transtorno afetivo sazonal é um tipo de condição que possui relação com a mudança do clima, sendo mais comum em países com temperaturas mais amenas, como Reino Unido, Dinamarca e Canadá.
Portanto, trata-se de uma depressão que ocorre principalmente no inverno, quando há menor período de luz solar. A explicação para isso é que a falta de exposição ao Sol faz com que as pessoas fiquem com o humor mais deprimido.
Dentre as principais características dessa condição, estão a tristeza temporária, isolamento social, aumento do sono e ganho de peso.
Psicótica
Pode-se dizer que esse é o tipo de depressão mais grave. Isso porque, além das características comuns de uma depressão (tristeza profunda, desesperança, etc.), essa condição acarreta episódios de delírio e alucinação, como ver e ouvir coisas perturbadoras.
Desse modo, a depressão psicótica exige uma intervenção ainda mais urgente, pois pode colocar em risco a vida do paciente e das pessoas que estão à sua volta.
Situacional
Já a depressão situacional é aquela que existe por causa de algum evento traumático específico que acometeu o indivíduo ou, ainda, uma mudança de vida que esse tenha sofrido. Exemplos são a morte de alguém querido, divórcio, perda de emprego, etc.
Geralmente, quando a pessoa consegue solucionar aquela questão interna ou externamente, a recuperação torna-se possível.
É importante saber diferenciar a depressão situacional de uma tristeza comum que surge diante de uma adversidade. Assim, no caso da depressão, os sintomas extrapolam o normal e se perpetuam por um período maior do que a tristeza normal.
Transtorno disfórico pré-menstrual
Um outro tipo de depressão é o transtorno disfórico pré-menstrual. Ele envolve sintomas de ansiedade e humor relacionados ao ciclo menstrual. Geralmente, a mulher sofre com os sintomas durante a fase pré-menstrual, ficando “livre” deles após a menstruação.
Para que haja um diagnóstico dessa condição, é necessário que a mulher tenha tido os sintomas do transtorno durante a maioria dos seus ciclos menstruais por todo o último ano.
Sobre os sintomas especificamente, os principais são: oscilações de humor acentuadas, tristeza, irritabilidade ou raiva intensa, sensação de desesperança, pensamentos de autodepreciação, ansiedade acentuada, fadiga e dificuldade de concentração.
Como deu para perceber, os sintomas são bem semelhantes aos da tensão pré-menstrual (TPM), entretanto, são muito mais graves e intensos e trazem sofrimento e prejuízo severo para a rotina da mulher.
Como é feito o diagnóstico dos tipos de depressão?
O diagnóstico pode variar de um tipo de depressão para outro. Entretanto, de uma forma geral, o psicólogo ou psiquiatra deve se basear na identificação dos sinais da depressão e na análise clínica do paciente.
Além disso, o psiquiatra ou psicólogo pode aplicar questionários e solicitar exames laboratoriais – como hemograma completo, níveis do TSH e de vitamina B12 – para precisar a causa da depressão e, consequentemente, ajustar o tratamento mais adequado.
Como tratar os tipos de depressão?
O tratamento envolve duas principais frentes: a psicoterapia e, a depender da intensidade do quadro, a prescrição de medicamentos por um psiquiatra.
O acompanhamento psicológico, especialmente a terapia cognitiva-comportamental, será essencial para tratar os sintomas da depressão e reduzir as chances de recaída.
Além disso, com a ajuda do psicólogo, é possível tomar consciência de sua condição e mudar os padrões de pensamento e comportamento que possam estar interferindo na saúde mental.
No caso de depressões com sintomas mais graves e severos, então a intervenção de um psiquiatra também poderá ser relevante para a prescrição de medicamentos a fim de proporcionar estabilidade emocional enquanto o paciente desenvolve estratégias de recuperação na psicoterapia.
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Autor: psicologa Camila Maria Felipe Vega - CRP 04/40773Formação: A psicóloga Camila Vega é Mestre em psicologia pela PUC Minas. É Pós-Graduada em Terapias Cognitivo Comportamentais (PUC RS), em Neuropsicologia (Instituto Israelita Albert Einstein-SP), bem como em Psicopedagogia (Centro Universitario Unibh).