Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Daiane Almeida dos Santos - Psicólogo CRP 05/62567
Os sintomas de compulsão alimentar podem fazer com que a pessoa perca o controle sobre si mesma e coma exageradamente.
A doença pode levar a um descontentamento com a própria imagem e está associada a fatores de risco mais graves como depressão e obesidade.
Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) com adolescentes de São Paulo identificou que entre os entrevistados, pelo menos, 12,2% apresentaram comportamentos de risco para transtornos alimentares.
A insatisfação com a própria imagem começa desde cedo e quanto antes forem identificados os sintomas de compulsão alimentar, mais fácil se torna o tratamento.
Continue a leitura e saiba mais!
Afinal, o que é a compulsão alimentar?
A compulsão alimentar periódica (CAP) é um distúrbio que afeta a mente e faz com que a pessoa sinta necessidade de comer de forma exagerada.
Pessoas que têm compulsão alimentar não se alimentam apenas quando sentem fome, mas em qualquer momento do dia e geralmente em situações relacionadas a alguma emoção ou estresse.
Este distúrbio se caracteriza pela falta de controle na ingestão de alimentos. O indivíduo come de forma rápida e em grandes quantidades.
É comum que a CAP esteja associada a alimentos calóricos e de baixa nutrição.
Os sintomas de compulsão alimentar podem desenvolver obesidade e outras doenças associadas, além de causar também um desequilíbrio emocional, prejudicando a saúde mental.
Quais os principais sintomas da compulsão alimentar?
É importante conhecer os sintomas da compulsão alimentar para não confundir com outros distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia.
Os episódios de CAP geralmente vêm acompanhados de sentimentos negativos e também é possível identificar algumas características e sinais que nos ajudam a identificar. Vejamos:
- comer muito mais rápido que o normal e ter a sensação de perda de controle;
- comer mesmo sem fome e continuar comendo mesmo depois de já ter ingerido uma grande quantidade de alimentos, podendo até se sentir desconfortável;
- sentimento de culpa ou vergonha por comer de forma exagerada;
- sentimento de impotência relacionado ao assunto alimentação;
- ingerir alimentos compulsivamente mesmo quando não é agradável ao paladar;
- vergonha de comer na frente de outras pessoas, passando a evitar situações sociais;
- baixa autoestima e infelicidade.
Se não tratada, a compulsão alimentar pode causar problemas mais graves como depressão, ansiedade, bulimia, hipertensão, colesterol alto, entre outros.
O que pode causar a compulsão alimentar?
Existem alguns gatilhos que podem desencadear a compulsão alimentar. Desde o enfrentamento de um momento difícil, traumas do passado e até uma dieta alimentar muito restritiva.
Confira!
1. Estresse
Os sintomas de compulsão alimentar podem estar ligados a fases difíceis e sentimentos de tristeza e estresse.
Neste caso, o alimento é visto como uma válvula de escape, como algo que gera prazer no momento da crise.
Entretanto, o contrário também pode ocorrer, isto é, situações de comemoração e alegria nas quais a pessoa come como uma forma de comemoração.
É importante deixar claro que estamos falando de crises compulsivas, que se caracterizam quando a pessoa apresenta este comportamento em média 1 vez por semana por 3 meses consecutivos e não quando isso acontece esporadicamente.
Afinal, qualquer pessoa está sujeita a exagerar na alimentação em alguns momentos. Um exemplo comum é o final do ano, por exemplo, um período de festas.
Mas situações assim são bem diferentes dos sintomas de compulsão alimentar.
Entender essa diferença é muito importante no diagnóstico da doença.
2. Dieta desregulada
Adotar dietas muito restritivas pode fazer exatamente o efeito contrário do que era intencionado.
Passar muito tempo restringindo determinados grupos alimentares, como carboidrato ou gordura pode aumentar o apetite do paciente.
Soma-se a isso o sentimento de insatisfação de não conseguir seguir a dieta e as chances de compulsão alimentar aumentam.
A pesquisa da Asbran, citada no início deste artigo, identificou que quem praticava dietas restritivas tinha mais chance de apresentar comportamentos de risco para transtornos alimentares.
Enquanto no sexo feminino a chance de apresentar transtornos alimentares era 12,82 maior do que quem não praticava dietas restritivas, no sexo masculino esse valor subia para 17,26.
3. Distorção de Imagem
Na mesma pesquisa da Asbran 31,9% apresentaram algum tipo de prática não saudável para controle do peso.
Isso nos mostra o quanto as pessoas estão insatisfeitas com seus corpos e com a sua imagem.
A necessidade do corpo perfeito imposta pela sociedade pode levar à insatisfação e ao descontentamento com a própria imagem.
Não estar satisfeito com o próprio corpo pode aumentar o risco de compulsão alimentar e de outros transtornos.
4. Transtornos emocionais
Problemas como depressão e ansiedade podem ser associados à compulsão alimentar.
É um problema paradoxal, da mesma forma que os transtornos alimentares podem ajudar a desenvolver transtornos emocionais, o contrário também pode ocorrer.
Por isso é importante buscar o equilíbrio e sempre que necessário buscar ajuda profissional.
Como é feito o diagnóstico da compulsão alimentar?
Não existem exames para diagnosticar a compulsão alimentar.
O diagnóstico é feito pelos relatos do paciente que pode acabar identificando o problema e buscando ajuda, ou pela preocupação de familiares ao notar um comportamento diferenciado.
Formas de tratamento de compulsão alimentar
O tratamento dos sintomas de compulsão alimentar é multidisciplinar. Ou seja, o paciente é tratado por uma equipe de profissionais e realiza um acompanhamento em diversas áreas.
Podem ser necessários um médico para fazer o acompanhamento da saúde física e um psicólogo que vai ajudar a entender o que está causando o problema e trabalhar isso na terapia.
Uma orientação nutricional e um psiquiatra também podem ser necessários para cuidar da alimentação e, se necessário, receitar medicação.
Como o acompanhamento psicológico pode ajudar?
O acompanhamento psicológico é uma parte essencial no tratamento dos sintomas de compulsão alimentar.
Além de ajudar o paciente a identificar os gatilhos das crises, o profissional vai trabalhar a autoestima e o autoconhecimento.
É o psicólogo que vai auxiliar o paciente a evitar os pensamentos sabotadores e pouco a pouco voltar a ter uma vida normal.
Se você está passando por este problema, não hesite em procurar ajuda.
Conheça a plataforma da Psitto e agende uma consulta com um de nossos especialistas!
Conclusão
Os sintomas de compulsão alimentar podem fazer com que uma pessoa se sinta diminuída e impotente em relação à comida.
Isso porque a pessoa perde o controle sobre si mesma, gerando sentimento de culpa e vergonha após uma crise.
O ciclo vicioso é característico da doença e pode vir a desenvolver problemas mais sérios se não tratada.
Procurar ajuda é essencial para identificar os fatores que desencadeiam a doença e tratá-la o quanto antes para não prejudicar a saúde mental e física.
Conhece alguém que está procurando ajuda? Não hesite em procurar um profissional!
Psicólogos para Compulsão Alimentar
Conheça os psicólogos que atendem casos de Compulsão Alimentar no formato de terapia online por videochamanda:
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Consultas por vídeoAna Cláudia é psicanalista Lacaniana, membro da Associação psicanalítica “Associação Livre Psicanálise em Londrina”. Formou-se em psicologia na Universidade Estadual de Londrina em 2006 e trabalha em sua clínica desde 2007, atendendo adolescentes e adultos.
Valor R$ 260
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12/dez. às 09:00hs -
Maristela Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoPsicóloga formada pela Universidade Paulista (UNIP) desde 2009, com extensão em transtornos alimentares e obesidade e curso de avaliação psicológica para cirurgia bariátrica, ambos realizados pelo HCFMUSP (Hospital das clínicas da faculdade de medicina da Universidade de SP).
Valor R$ 230
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12/dez. às 15:00hs
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Autor: psicologa Daiane Almeida dos Santos - CRP 05/62567Formação: A Psicóloga Daiane A. dos Santos é graduada em psicologia pela Estácio; Atualmente está cursando pós-graduação em Terapia Cognitiva Comportamental pela Unyleya.