Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Thiago Galdino de Souza - Psicólogo CRP 04/36869
A fobia social, também conhecida como uma condição de ansiedade social, é caracterizada pelo medo excessivo de situações sociais, sendo que pessoas com essa condição temem ser analisadas e julgadas diante dos outros. Mas você sabe como tratar fobia social?
Neste artigo, você vai entender que esta condição pode interferir significativamente na vida cotidiana, dificultando as interações sociais, o desempenho profissional, acadêmico e, até mesmo, em atividades simples, como fazer compras ou comer em público.
Seu tratamento geralmente envolve psicoterapia por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental e, em alguns casos, medicação.
Continue a leitura e veja 6 dicas de como tratar fobia social!
O que é a fobia social?
A fobia social é uma condição psicológica caracterizada por medo extremo de ser julgado ou avaliado negativamente em situações sociais, seja pelo seu desempenho ou comportamento.
Pessoas com essa condição podem sentir uma ansiedade intensa ao falar em público, interagir em grupos ou, até mesmo, ao realizar atividades comuns na frente de outras pessoas, como comer ou beber.
Esse medo pode levar ao isolamento social, em que a pessoa tenta evitar ao máximo situações que possam desencadear a ansiedade, o que interfere significativamente na qualidade de vida do paciente.
Diferenças entre fobia social e timidez
Embora pareçam semelhantes, a fobia social e a timidez possuem diferenças significativas em termos de intensidade, tratamento e impacto na qualidade de vida.
Assim, a fobia social é um transtorno de ansiedade social que vai além de uma simples timidez.
Esse medo faz com que elas evitem interações sociais, o que pode provocar efeitos severos nas mais diversas áreas da vida de uma pessoa.
A timidez, por outro lado, é uma característica da personalidade de um indivíduo que envolve desconforto ou inibição em situações sociais, porém, não atinge significativamente a qualidade de vida e nem provoca sofrimento extremo.
Pessoas tímidas podem sentir-se nervosas ou hesitantes ao interagirem com os outros, mas, ainda assim, conseguem participar dessas situações quando é preciso.
Enquanto a timidez pode ser contornada com técnicas de enfrentamento e prática social, a fobia social geralmente demanda intervenção profissional para melhora da qualidade de vida.
O que leva uma pessoa a ter fobia social?
A fobia social pode ser causada pela combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais.
Assim, alguns dos principais fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição são:
- Hereditariedade: embora ainda não haja comprovação científica, existem evidências de que pessoas com familiares próximos que sofrem com a fobia social também podem desenvolver esta condição.
- Personalidade: pessoas com características mais tímidas ou inibidas podem ter uma maior predisposição ao desenvolvimento da fobia social.
- Experiências negativas: traumas ou situações de muito estresse, tais como bullying, rejeição social, humilhação ou abuso podem contribuir para o surgimento dessa condição.
- Ambiente familiar repressivo: crianças que crescem em famílias excessivamente críticas, rigorosas ou superprotetoras ou que possuem pais ansiosos ou temerosos, também podem sofrer com o desenvolvimento de fobia social.
Tais fatores podem ocorrer de maneiras complexas, resultando na manifestação da condição de fobia social, tornando as pessoas com medo e menos confiantes em suas próprias habilidades.
Por isso, identificá-los e compreendê-los é muito importante para um diagnóstico mais preciso e tratamento mais eficaz.
Quais são os principais sintomas da fobia social?
Os principais sintomas da fobia social podem ser divididos em sinais comportamentais e físicos, sendo que os mais comuns serão a seguir descritos.
Sintomas comportamentais incluem:
- Ansiedade ou medo intenso da possibilidade de ser criticado ou julgado negativamente em situações sociais;
- Prática de evitar eventos sociais e situações que demandem interação, o que leva ao isolamento social;
- Preocupação extrema em estar sendo observado ou julgado, de cometer erros diante de outras pessoas ou de seu desempenho social, etc.
Sintomas físicos incluem:
- Tremores ou tremedeira;
- Sudorese;
- Taquicardia;
- Falta de ar ou sensação de sufocamento.
- Tonturas ou vertigens.
- Rubor facial (ficar vermelho);
- Voz trêmula ou dificuldade em falar claramente, etc.
A intensidade desses sintomas pode variar de pessoa para pessoa, mas todos podem impactar significativamente na qualidade de vida. Por isso, reconhecê-los e tratá-los adequadamente é fundamental para ajudar a lidar com a fobia social.
Como diagnosticar a fobia social?
O diagnóstico da fobia social ou condição de ansiedade social é realizado por profissionais da psicologia – durante as sessões de terapia – ou por psiquiatras, utilizando alguns critérios e métodos, a depender de cada paciente.
Lembrando que um diagnóstico preciso é essencial para o tratamento adequado.
Como tratar fobia social?
O tratamento da fobia social geralmente envolve uma combinação de abordagens psicológicas e, em alguns casos, de medicamentos.
Dentre as principais formas, pode-se destacar a psicoterapia, por meio da abordagem de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que é uma técnica de exposição gradual.
Além disso, a depender do paciente, pode ser necessário o encaminhamento a um psiquiatra para a prescrição de medicação que auxilia na inibição da ansiedade.
Ademais, você também pode seguir estas 6 dicas de como tratar fobia social:
#1 Tenha uma mudança de atitude e tente se expor
É muito importante buscar novas maneiras de se relacionar socialmente para, assim, conseguir enfrentar as situações que são evitadas.
Logo, vale a pena se esforçar, sair um pouco e, gradualmente, tentar dialogar com pessoas à sua volta, alguém em quem você possua alguma confiança.
Além disso, a terapia em grupo também é uma excelente alternativa para conseguir se expor diante de várias pessoas, uma vez que esse ambiente passa a sensação de segurança e confiança.
#2 Opte por fazer perguntas abertas
Nem todas as pessoas terão conhecimento quanto a sua condição de fobia social. Portanto, para superar suas dificuldades, opte por perguntas abertas, que são aquelas que não podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”.
#3 Busque desenvolver conversas com os parentes
Poder contar com nossos familiares pode ser uma excelente forma de estreitar laços. Isso porque, geralmente, temos uma maior facilidade de dialogar com pessoas em que temos um pouco mais de confiança.
Desta forma, conversar com os parentes pode ser uma boa alternativa para a melhora da fobia social, o que pode fazer uma grande diferença em sua qualidade de vida.
#4 Mude os pensamentos negativos
Para que o tratamento da fobia social seja eficaz, é preciso deixar os pensamentos negativos de lado e focar no otimismo. Ou seja, pratique a autocompaixão!
Os resultados são frutos da persistência e vão surgindo aos poucos, sendo, portanto, muito importante acreditar na melhora da condição de saúde mental e persistir!
#5 Aplique técnicas de relaxamento
Práticas como a meditação e a respiração profunda são ótimas técnicas de relaxamento. Elas ajudam a diminuir a ansiedade e o estresse relacionados à fobia social, uma vez que reduzem a ativação do sistema nervoso autônomo.
Para aumentar os benefícios dessas técnicas, é essencial praticá-las regularmente, inserindo-as em sua rotina diária.
#6 Tenha ajuda profissional
Buscar ajuda de um psicólogo para o tratamento da fobia social é uma atitude muito importante e que pode levar a melhorias significativas na qualidade de vida.
Até porque, os profissionais são especializados nestas situações e podem fornecer o suporte e as técnicas necessárias para ajudar na superação da fobia social.
Conclusão
Superar a fobia social demanda um esforço mútuo que combina técnicas terapêuticas, apoio de profissionais de saúde mental, uso de medicamentos e técnicas de autocuidado.
Assim, o apoio de familiares e amigos, aliado ao tratamento apropriado, pode proporcionar o suporte necessário para enfrentar e superar os desafios que a fobia ou ansiedade social provocam.
Por fim, buscar auxílio profissional é um passo essencial e que abre portas para uma melhora na qualidade de vida. Se você gostou deste artigo, aproveite para conferir outros conteúdos similares no blog da Psitto!
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Autor: psicologo Thiago Galdino de Souza - CRP 04/36869Formação: O psicólogo Thiago Galdino é graduado pela Associação Catarinense de Ensino (A.C.E), possui especialização em Saúde Mental e Coletiva pela Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC -Barbacena), é especialista em Transtorno do espectro autista (TEA), com a abordagem Son Rise-Nível 1.