Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Sábatha Resende Chaves - Psicólogo CRP 04/32365
Quem consegue desenvolver a resiliência emocional, alcança inúmeros benefícios para a sua vida pessoal, profissional e social.
Isso porque essa habilidade está relacionada à capacidade de passar pelas situações adversas com mais serenidade. Logo, é possível ter inúmeros ganhos ao longo da vida se você consegue desenvolvê-la.
No entanto, o caminho para alcançá-la deve ser de muita dedicação e persistência, afinal, se tornar uma pessoa resiliente emocionalmente requer perseverança para não desistir no meio do caminho.
Neste artigo, vamos falar o que é resiliência emocional, sua importância e dar dicas de como alcançá-la. Confira!
O que é resiliência emocional?
Resiliência emocional é a capacidade de reagir de forma positiva a reações adversas. Ou seja, é a habilidade de se recompor facilmente diante de um problema e manter a calma e a tranquilidade para gerenciá-lo.
Nesse sentido, cabe destacar que a resiliência permite que o indivíduo não se apegue a um evento negativo. Em vez disso, ela aprende com a situação e consegue seguir adiante.
O que é ser resiliente emocionalmente?
Ser resiliente emocionalmente não é ser insensível, como muitos podem pensar. Na realidade, é conseguir racionalizar e gerenciar melhor as emoções que surgem e, assim, não agir por impulsividade.
Portanto, o indivíduo resiliente continua tendo sensações e emoções bons e ruins, como todas as outras pessoas, mas consegue gerenciá-los melhor e evitar que esses sentimentos interfiram de forma tão significativa na vida.
Como ser resiliente emocionalmente?
O desenvolvimento da resiliência emocional caminha junto com o autoconhecimento. Afinal, é apenas conhecendo seus limites e pontos fortes e fracos que se torna possível se transformar e, assim, agir com resiliência diante dos desafios.
Nesse sentido, para iniciar esse processo de transformação pessoal, você deve seguir alguns passos essenciais, sendo os principais:
1. Trabalhe a autoconfiança
A autoconfiança é essencial para trabalhar a resiliência emocional. Isso porque, por meio da confiança em si próprio, é possível se sentir firme e corajoso para lidar com as suas emoções negativas e fraquezas.
Dessa forma, ao trabalhar a autoconfiança, o indivíduo sabe que pode ir muito além no desenvolvimento das suas habilidades emocionais.
2. Seja flexível
A rigidez e a pouca capacidade de adaptação é um dos maiores entraves para quem deseja ser resiliente. Afinal, essas características impedem uma boa desenvoltura diante dos conflitos internos e externos.
Portanto, trabalhar a flexibilidade é importante para conseguir adotar a postura ideal para determinado momento de crise e, assim, encontrar a solução mais assertiva para o problema.
3. Desenvolva a autoliderança
Se auto liderar é reconhecer os seus limites, suas habilidades, suas forças e fraquezas e, principalmente, os seus propósitos de vida. Isso é essencial para conseguir gerenciar melhor as emoções e, inclusive, usá-las a seu favor.
Vale dizer que o caminho para desenvolver a autoliderança é o autoconhecimento. Portanto, crie mecanismos para alcançar esse objetivo, como realizando sessões de terapia.
4. Foque na comunicação não violenta
Um outro importante passo para alcançar a resiliência emocional é desenvolver a comunicação não violenta com as pessoas à sua volta, seja no ambiente familiar ou profissional. Isso será positivo para você e para os seus relacionamentos.
Aqui estão incluídas as expressões corporal e verbal. Ademais, saiba que a sua implementação é gradativa, dia a dia, começando por um simples “obrigado” ao ter um pedido atendido, por exemplo.
O que a psicologia fala sobre a resiliência?
Para a psicologia, a resiliência é uma habilidade importantíssima para o gerenciamento e controle das emoções e para o cuidado com a saúde mental.
Além disso, essa área de estudos acredita que essa condição permite uma melhora significativa nos relacionamentos de uma forma geral.
Entretanto, apesar de compreender a importância do desenvolvimento da resiliência emocional, a psicologia também entende que é necessária uma prática constante para que essa seja alcançada. Ou seja, não é um atributo que surge do nada.
Nesse sentido, é necessário adotar algumas estratégias – como as que listamos anteriormente, além de ter persistência, para alcançá-la.
Quais são as características de uma pessoa com resiliência emocional?
A seguir, listamos as principais características de uma pessoa com resiliência emocional, uma vez que, ao conhecê-las, você poderá compreender com mais clareza o que é necessário para alcançá-las.
- Autoconfiança, isto é, ter uma visão positiva sobre si próprio;
- Habilidade para se relacionar de forma mais saudável com as pessoas;
- Capacidade de adaptar facilmente a um novo ambiente ou situação;
- Habilidade de controlar melhor as expectativas para evitar as frustrações;
- Desenvolvimento de pensamentos positivos mesmo em meio a crises;
- Inteligência emocional para gerenciar as emoções de forma equilibrada;
- Comunicação clara e assertiva;
- Criatividade aguçada.
Leia também: Transtorno de acumulação: Sintomas, causas e tratamento [Guia]
Qual é a importância da resiliência emocional?
Se você chegou até aqui, então deve ter percebido que o caminho para o alcance da resiliência emocional não é tão simples, porém é extremamente recompensador, não é mesmo?
Isso porque essa habilidade se mostra como benéfica (e muitas vezes essencial) para a desenvoltura do indivíduo em diversos segmentos. Vejamos alguns deles!
Resiliência emocional na vida
Para a vida, de um modo geral, a resiliência emocional contribui para criar relações mais saudáveis com a família e os amigos, ser mais assertivo nas decisões e se tornar uma pessoa mais equilibrada em todos os âmbitos.
Além disso, essa habilidade é importante por possibilitar que o indivíduo consiga se comunicar com maior clareza e definir o seu propósito de vida.
Vale dizer que a ausência de um objetivo de vida pode fazer com que muitas pessoas sintam um vazio existencial e, então, desenvolvam a depressão.
Resiliência emocional no trabalho
Já falando especificamente sobre o trabalho, a resiliência permite que o indivíduo construa um ambiente profissional mais saudável, por meio das boas relações que cria com os seus colegas e líderes.
Ademais, o seu olhar diferenciado para as situações adversas faz com que ele não desenvolva algumas condições psicológicas que podem ser propiciadas pelo trabalho, como o estresse e a Síndrome de Burnout. Afinal, ele sabe gerenciar suas emoções.
Um outro ponto positivo, não menos importante, é que a pessoa resiliente consegue tomar decisões mais estratégicas e menos precipitadas no ambiente profissional, o que contribui para que ele tenha uma desenvoltura e performance melhor.
Resiliência emocional na escola
Na escola, a resiliência também se apresenta como uma importante habilidade. Primeiro, porque ela contribui para que o estudante aprenda a lidar com os desafios da vida, inclusive os escolares, de uma maneira mais equilibrada e eficaz.
Além disso, o aluno conseguirá lidar melhor com a pressão do ambiente escolar e com a competitividade presente nele.
Ou seja, ele permitirá um controle emocional maior e possibilitará que o jovem não desista dos seus objetivos, como ingressar em determinada faculdade, mesmo que tenha que passar por alguns desafios.
Conclusão
Diante de todas essas questões, fica evidente que a resiliência emocional é uma habilidade que vale a pena ser desenvolvida por todas as pessoas.
Afinal, além de ter um impacto significativo na saúde mental do indivíduo, ela pode melhorar suas relações e a forma como ele lida com as adversidades familiares, escolares, profissionais, entre outras.
Os caminhos para alcançá-la são diversos, mas a persistência e a constância devem fazer parte de todos eles!
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Autor: psicologa Sábatha Resende Chaves - CRP 04/32365Formação: A psicóloga Sábatha Resende Chaves é graduada na UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei - MG). Possui pós-graduação em Gestão de Projetos Sociais e está cursando pós-graduação em Terapia Cognitivo Comportamental.