Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Lujan de Cássia Agostinho - Psicólogo CRP 06/85978
A autoconfiança é a capacidade de acreditar em si mesmo. É um caminho certeiro para a autorrealização.
Essa competência emocional é muito importante para a nossa felicidade, desenvolvimento pessoal e, ainda, saúde mental.
Sem confiança, fica difícil sair do lugar. É esse atributo que nos impulsiona para frente e nos ajuda a superar adversidades com resiliência.
No post de hoje, vamos abordar tudo sobre confiança em si mesmo e como desenvolvê-la.
Boa leitura!
O que é autoconfiança?
A autoconfiança é a capacidade de acreditar em si mesmo acima de tudo. É diferente do egocentrismo, definido pelo culto a si mesmo.
Pessoas egocêntricas colocam as suas necessidades e vontades em primeiro lugar, mas se esquecem das dos outros.
Já pessoas autoconfiantes respeitam os limites e as necessidades dos demais e valorizam o esforço conjunto.
Elas também acreditam que são capazes de realizar qualquer coisa que quiserem, independentemente das dificuldades, dos possíveis imprevistos e da falta de apoio.
Mesmo quando a situação não parece favorável, acreditam em sua capacidade de aprender e de encontrar os recursos necessários para ajudá-las a alcançar os seus objetivos.
Ser autoconfiante também significa confiar no seu próprio julgamento, mas manter a mente aberta para as possibilidades de mudança.
Essa convicção ajuda as pessoas a darem o primeiro passo em direção a realização das suas vontades diante do desconhecido.
Tanto o excesso de autoconfiança quanto a falta de confiança em si mesmo pode ser prejudicial.
Quem acredita demasiadamente em sua própria capacidade pode deixar de se preparar por não ver a necessidade e acaba subestimando pessoas e situações.
Embora ser confiante é essencial para vencer desafios, é preciso manter o pé no chão e lembrar de que não sabemos de tudo.
Já a falta de autoconfiança pode levar uma pessoa a acreditar no não merecimento e na incompetência.
Assim, acaba desistindo de realizar os seus objetivos — como receber uma promoção ou passar em um concurso público — antes mesmo de tentar. Na sua cabeça, ela já fracassou.
Qual é a importância da autoconfiança?
A autoconfiança é sobre acreditar em si mesmo, e é uma competência essencial para a obtenção do sucesso, seja qual for a sua definição disso.
Embora seja possível conseguir o que se deseja e fazer grandes feitos sem confiar em si mesmo, a autoconfiança faz as pessoas aproveitarem melhor as oportunidades e situações positivas.
No ambiente de trabalho, no relacionamento, no meio familiar e no dia a dia como um todo, pessoas confiantes não se deixam abalar por dificuldades e valorizam os seus próprios esforços.
No meio profissional, em especial, essa característica é muito valorizada. Além de promover a ética profissional e a excelência, ela incentiva e abraça o trabalho em equipe.
Do mesmo modo, a autoconfiança é indispensável para construir a vida dos seus sonhos, uma vez que ela te faz acreditar que é capaz.
Pessoas confiantes ouvem e cuidam de si mesmas.
Elas compreendem o valor de colocar as suas necessidades como prioridade, pois, se não possuírem bem-estar emocional e saúde, sabem que não conseguem sair do lugar ou ajudar o próximo.
Veja, a seguir, comportamentos de pessoas autoconfiantes. Verifique se você consegue identificar alguns deles em você.
Caso não consiga, talvez esteja na hora de pensar em construir a sua confiança.
- Fazer o que se acredita ser o certo, mesmo que os outros zombem ou critiquem;
- Admitir os seus erros e aprender com eles;
- Estar disposto a correr riscos para conseguir coisas melhores;
- Aceitar elogios;
- Comunicar-se com assertividade;
- Reconhecer o valor do seu trabalho;
- Dar um passo para trás e recalcular a rota quando necessário;
- Buscar conhecimento em vez de se envergonhar por não saber;
- Aceitar conselhos e orientações de mentores; e
- Defender-se quando outros tentam lhe colocar para baixo.
Quais são as principais características de uma pessoa autoconfiante?
Você sabe identificar uma pessoa autoconfiante quando a vê?
Uma das principais características de uma pessoa autoconfiante é o respeito pelos limites e as necessidades dos demais, além da valorização do esforço conjunto.
Pessoas com essa competência são determinadas e acreditam que são capazes de realizar qualquer coisa que quiserem. Isso independentemente das dificuldades, dos possíveis imprevistos e da falta de apoio.
Por fim, a habilidade de se expressar de maneira clara e assertiva é uma característica-chave da autoconfiança.
Pessoas autoconfiantes conseguem se comunicar de forma eficaz, expressando suas opiniões e necessidades sem serem agressivas.
Dicas para se tornar autoconfiante
Algumas pessoas são naturalmente autoconfiantes devido à sua personalidade e aos estímulos que receberam ao longo da vida para desenvolverem esse atributo.
Outras, por sua vez, têm dificuldade para acreditar em si mesmas. Felizmente, podem desenvolver essa característica ao se dedicarem para tal.
Entre as atitudes que você pode tomar para se tornar uma pessoa mais confiante, estão:
Leia também: O que é Inteligência Emocional? Saiba como desenvolvê-la
1. Pratique a autocompaixão
Pessoas com baixa autoconfiança costumam ser muito duras consigo mesmas.
Elas não perdoam os seus erros e frequentemente os usam como justificativas para a autopunição.
Além disso, tentam acobertá-los de outras pessoas, como se fossem imperdoáveis ou vergonhosos.
Mas, na verdade, todos cometemos erros e tomamos decisões precipitadas.
Como não se pode prever o futuro, fazer uma ou múltiplas escolhas erradas faz parte da vida.
Utilizar uma característica da sua própria natureza contra você mesmo não faz sentido, não é mesmo?
Então, deixe de alimentar a culpa e o desprezo por si mesmo e passe a praticar a autocompaixão.
Aceite que não há problema algum em errar ou voltar ao ponto de partida da sua jornada.
Em vez de se culpar ou se julgar menos competente por isso, passe a buscar outras maneiras de fazer as coisas.
Faça isso até encontrar a fórmula certa para você, mesmo que não seja a ideal para o outro.
2. Deixe de fazer comparações e supere a autocrítica excessiva
Muitas pessoas têm o hábito de fazer comparações.
Elas comparam as suas posses materiais, conquistas profissionais, experiências de vida, aparência e até nível de felicidade com os seus semelhantes.
Entretanto, se esquecem de que essas comparações não fazem sentido.
Afinal, como se comparar com alguém que tem uma vida completamente diferente da sua vida?
As comparações não são produtivas, dado que não incentivam o desenvolvimento pessoal. Pelo contrário, elas promovem a estagnação.
A pessoa que se compara se sente tão inferior que acredita que nunca chegará ao nível do outro.
A comparação difere da inspiração, quando você olha para o comportamento do outro e o usa como motivação para trilhar o seu próprio caminho.
Se você tem o hábito de se comparar, modifique o seu modo de pensar e passe a buscar inspirações que possam impulsioná-lo em direção ao sucesso.
3. Estabeleça objetivos para a sua vida
Uma pessoa com objetivos tem motivação para sair da cama, passar por adversidades e sempre procurar novas experiências de vida.
Podemos definir objetivos para diversas áreas da nossa vida e, assim, alcançar o equilíbrio entre elas.
Mas, não se esqueça de que não é possível fazer tudo de uma única vez.
A cada dia, trabalhe para alcançar os seus objetivos.
Quando se deparar com uma situação difícil, persista. Pessoas pouco confiantes costumam desistir quando não conseguem avançar e, por isso, têm dificuldade para avançar na vida.
Se você costuma seguir esse caminho, procure fazer diferente.
Estabeleça pequenas metas para as múltiplas áreas da sua vida, como vida profissional, vida pessoal, vida amorosa, vida familiar, entre outras, e persista até alcançá-las.
Se errar, não se preocupe.
Analise os seus erros e escolha outro caminho para não repeti-los.
Pessoas autoconfiantes não chegam até onde desejam porque são boas em tudo o que fazem, mas porque sabem lidar com o fracasso e a frustração.
4. Abrace o desconhecido
Correr riscos pode ser assustador. Novas experiências são embaladas em novos desafios e emoções, por isso, podem causar um frio na barriga.
Para pessoas confiantes, esse sentimento é benéfico. Já para pessoas pouco confiantes, o medo do desconhecido pode sobrecarregá-las.
Para superar esse medo, você precisa compreender que encarar o desconhecido faz parte da vida.
Mudar de emprego, mudar de cidade, iniciar um novo relacionamento, constituir uma família…
Não sabemos como essas experiências se desenrolarão, mas elas não deixam de ser menos proveitosas por isso, não é mesmo?
Comece correndo pequenos riscos. Ou seja, faça coisas diferentes do habitual no cotidiano.
Você vai perceber que nenhuma catástrofe aconteceu por conta disso e, a cada nova experiência, se sentirá mais confiante para tentar coisas novas. A autoconfiança fará você acreditar que é possível ser resiliente.
5. Faça terapia
Não raro o motivo da autoconfiança de hoje se encontra em experiências negativas, traumas e dúvidas do passado.
Quando uma pessoa passa por uma situação difícil, como bullying ou negligência, pode desenvolver uma série de crenças igualmente negativas.
Pode, por exemplo, acreditar que não merece ser feliz ou amada. Essa crença a acompanha por toda a vida, impedindo-a de dar uma chance para as oportunidades que prometem exatamente isso: felicidade, amor e sucesso.
O psicólogo auxilia as pessoas a se desapegarem de crenças limitantes, traumas e vivências ruins.
Como esse processo costuma ser desafiador sem ajuda, é ideal buscar o auxílio desse profissional.
Na terapia, os motivos para a falta de confiança são avaliados não apenas para que soluções sejam encontradas, mas para aprofundar o autoconhecimento.
Dessa maneira, pacientes ficam cientes das suas próprias qualidades e competências, bem como se tornam capazes de desenvolvê-las.
6. Aprenda a dizer “Não”
Para pessoas que enfrentam dificuldades relacionadas à autoconfiança, dizer “não” é um desafio em que muitos sucumbem.
Frequentemente temem que ao dizer “não”, sejam rejeitadas, julgadas negativamente ou que possam perder relacionamentos importantes. Por isso, elas preferem agradar aos outros para evitar a rejeição.
Outro fator é que, às vezes, dizer “não” pode levar a conflitos ou desentendimentos e as pessoas com baixa autoconfiança muitas vezes evitam conflitos a todo custo.
Elas temem que recusar uma solicitação possa levar a uma confrontação desagradável.
Só que, aprender a dizer não é um exercício valioso, pois é benéfico tanto para a própria pessoa, quanto para a manutenção de relacionamentos mais saudáveis.
E a melhor maneira de começar a fazer isto é praticar.
Quando você decide dizer “não”, faça isso de maneira clara e direta. Evite rodeios, desculpas excessivas ou justificações longas. Uma resposta simples e honesta é geralmente mais eficaz.
E por fim, não se sinta culpado! Sentir-se culpado por dizer “não” é comum, mas lembre-se de que é importante cuidar de si mesmo. Colocar seus próprios limites em primeiro lugar não é egoísmo, é autodisciplina saudável.
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Conclusão
A autoconfiança e a autoestima desempenham papéis vitais em nossas vidas, influenciando nossas escolhas, relacionamentos e sucesso pessoal.
Este artigo explorou estratégias fundamentais para desenvolver a autoconfiança e aumentar a autoestima.
Ao adotar a autocompaixão e o autoconhecimento, estabelecer os seus objetivos, superar o hábito da comparação e desenvolver o hábito de dizer “não”, é possível construir uma base sólida para uma autoconfiança saudável.
Além disso, abordamos também como o processo terapêutico pode ser crucial para ajudar pessoas a identificarem e desapegarem de crenças limitantes, traumas e vivências ruins.
Isso é crucial para o desenvolvimento de competências importantes, como a autoconfiança.
Lembre-se de que a jornada para ser uma pessoa autoconfiante é um processo contínuo, mas é um investimento valioso em nosso próprio crescimento e bem-estar.
Nesse sentido, conte com a Psitto para te ajudar a encontrar um psicólogo capacitado para te ajudar a lidar com as suas questões — sejam elas quais forem. Marque uma consulta com os psicólogos online de Psitto.
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Autor: psicologa Lujan de Cássia Agostinho - CRP 06/85978Formação: Lujan de Cássia Agostinho possui graduação e licenciatura em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental (TCC) e MBA em Gerência de Recursos Humanos.