Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Giovanna Silva Matos - Psicólogo CRP 06/166973
Para crescermos como pessoas e aprimorarmos a nossa personalidade, é necessário fazer um constante trabalho de autoavaliação.
Analisar erros e equívocos, refletir sobre comportamentos e ideias antiquadas, tentar implementar novas condutas… Essas atitudes requerem que, primeiro, tenhamos ciência de quem somos.
No entanto, segundo psicólogos, fazer julgamentos sobre si mesmo da maneira correta costuma ser complicado.
A maioria das pessoas tende a ser muito dura consigo mesma em suas autoavaliações, exigindo padrões de conduta extremamente elevados. São compreensíveis com as falhas dos outros e severas com as próprias.
Essa postura carrasca atrapalha o processo de autodesenvolvimento uma vez que as pessoas nutrem visões pouco realistas sobre si mesmas.
Se colocam para baixo devido à autocrítica exagerada e, assim, encontram dificuldade para sair do lugar.
Se são pessoas tão ruins assim, será que merecem deixar a posição em que estão?
A autocrítica pode ser uma prática saudável quando exercitada na medida certa.
Já quando se nota que as críticas a si mesmo geram mais mudanças negativas do que positivas, significa que está na hora de repensar esse hábito.
Quais são os sinais de que você é muito duro consigo mesmo?
Não é tão fácil identificar quando você está sendo muito duro consigo mesmo.
A autocrítica excessiva acaba se tornando um hábito com o passar do tempo.
E, assim como acontece com a maioria dos hábitos, as pessoas não percebem que estão engajando nesse comportamento.
Em vez disso, acreditam haver algo de errado com elas por atraírem somente coisas ruins.
A verdade é que elas acabam se colocando em situações negativas sem perceber por terem uma opinião desfavorável de si mesmas.
Por exemplo, acreditam que merecem ser tratadas com má educação ou desconfiança, ou terem as suas habilidades duvidadas pelos outros.
Com a intenção de ajudá-lo a distinguir condutas pouco produtivas que você estar reproduzindo contra si mesmo, reunimos nove sinais de que você é muito duro consigo mesmo.
1. Você se pune por pequenos erros
Você se pune a cada erro cometido, mesmo aqueles que geram consequências mínimas.
Por acreditar que deve ser sempre perfeito e justo, não consegue se perdoar quando erra com outra pessoa, no trabalho ou em qualquer ocasião.
A autopunição não vai remediar a situação, mas você acredita que merece ser punido de alguma forma.
Você se torna o seu próprio carrasco.
2. Você não comemora
Você não consegue comemorar quando conquista alguma coisa, seja grande ou pequena.
Acredita que está somente “fazendo o seu dever” e dá de ombros quando recebe elogios ou reconhecimento por suas ações e/ou trabalho.
Da mesma forma, acredita que o outro está sempre a um passo frente, conseguindo realizar feitos impossíveis para você, então por que teria motivo para comemorar?
3. Você se culpa
Você acredita ser o culpado por tudo. Quando tem atitudes que desaprova, passa horas se culpando por não ter agido de maneira exemplar.
Também costuma se culpar quando não toma nenhuma atitude, mesmo em casos não relacionados à você ou em que a sua ajuda não faria diferença para o resultado.
Em desentendimentos com pessoas queridas, você logo crê que é o culpado pela confusão.
Não importa se a discussão aconteceu ontem ou há vários anos, você se culpa por ter sido a causa dela ou não ter feito o suficiente para evitá-la.
4. Você não desapega do passado
O passado é uma grande fonte de sofrimento para você. Sua mente frequentemente retorna a acontecimentos ruins, principalmente ocorridos na infância ou adolescência.
Você é quase viciado em remoer as palavras e as ações que lhe machucaram e, por isso, teme que elas se repitam no presente.
Por também estar demasiadamente apegado ao passado, não consegue nem sequer cogitar perdoar e esquecer as pessoas que colaboraram para o seu mal-estar de alguma maneira.
Outro sinal de apego ao passado é a incapacidade de fazer diferente no presente.
Você não consegue se desvincular da pessoa indefesa ou desagradável que acreditava ser no passado e evoluir.
É como se vivesse presa à um looping de memórias negativas.
5. Você sente que não merece amor
Por alguma razão, você sente que não merece ser amado. Tampouco merece ter acesso a oportunidades e coisas boas.
Ainda assim, o seu desejo por esse afeto é latente, o que o leva a formar vínculos pouco sadios com as pessoas, como relacionamentos abusivos.
A sua falta de consideração consigo mesmo também transparece quando você aceita menos do que deveria, desiste de coisas importantes para você, não se esforça para mudar uma situação desconfortável e concorda com críticas sem fundamento vindas de quem não lhe quer bem.
Fica difícil levar uma vida leve, alegre e agradável dessa maneira.
6. Você não consegue dizer ‘não’
Ter dificuldade para dizer ‘não’ para os outros enquanto, para você, é a coisa mais fácil do mundo é outro sinal de que você é muito duro consigo mesmo.
Quando aceita tudo o que os outros tentam lhe impor ou os pedidos que recebe sem pensar em como eles podem afetar o seu bem-estar, você demonstra não se importar consigo mesmo.
Da mesma forma, contribui para o aumento do estresse e ansiedade no cotidiano.
7. Você tem necessidade de agradar os outros
Você sente que precisa agradar as pessoas para que elas gostem de você. Caso contrário, terão opiniões negativas a seu respeito e perderão o interesse em sua amizade ou amor.
Assim, acaba fazendo coisas que não gosta, como sair de casa quando não quer ou atender pedidos descabidos, para não decepcionar os outros.
Da mesma forma, você acredita que deve se esforçar para ser legal e fazer coisas para os demais para conquistá-los.
O problema é que eles não têm o mesmo interesse, deixando que você se vire sozinho quando precisa de ajuda ou não demonstrando apreciação por seu auxílio.
8. Você se cobra demais
Essa conduta é semelhante à necessidade de autopunição por cometer erros.
Você determina padrões altíssimos para si mesmo, elevando as suas expectativas acerca dos resultados e, consequentemente, a pressão para desempenhar.
Se cobra para ser um bom profissional, bom filho, bom cônjuge, bom amigo, bom colega de trabalho, bom cidadão, entre outros.
Assim, você se esquece de aproveitar os momentos bons e aprender com os ruins por estar sempre em estado de vigília.
Quando as coisas não dão certo, fica extremamente frustrado e desconta a raiva em si mesmo através de xingamentos e condutas pouco saudáveis, como se merecesse passar por aquilo.
9. Você espera que os outros sejam duros com você também
Você espera que as outras pessoas tenham as mesmas reações em relação a você que você nutre.
Quando elas o maltratam ou são muito exigentes, a tendência é acreditar que elas estão certas e concordar com essa forma de tratamento.
Já quando elas são legais, você duvida das suas intenções e espera que elas se afastem ao perceberem algo errado com você.
Afinal, por que elas teriam motivo para tratá-lo de um jeito bom?
A importância de se tratar bem
Quando você é muito duro consigo mesmo, tem dificuldade para perceber como a sua autopercepção negativa afeta o seu bem-estar, saúde mental e autoestima.
Está preocupado demais em procurar erros no próprio comportamento ou exercer a autocrítica destrutiva.
Não nota que grande parte do seu mal-estar emocional se origina justamente dessa severidade.
Uma pessoa que não gosta de si mesma, por exemplo, se pune e despeja uma tonelada de autocríticas desnecessárias quando comete erros no trabalho. Por conseguinte, fica triste ou com raiva de si mesma.
Esses sentimentos negativos podem acompanhá-la por dias consecutivos, além de transparecer na maneira como trata os demais, toma decisões e executa tarefas simples.
Assim, acredita que nada dá certo na sua vida e que as outras pessoas não gostam dela quando, na verdade, ela cria situações desagradáveis para si mesma.
Pare para refletir se você não é a razão para o seu desconforto emocional. Será que você não está criando problemas para si mesmo? Com um pouco mais de leveza e compaixão, você pode reverter essa situação.
Pessoas que se aceitam e se amam como são conseguem estabelecer limites em seus relacionamentos, consequentemente afastando indivíduos mal-intencionados.
Elas também conseguem ir atrás dos seus sonhos por confiarem em suas competências e qualidades ainda que ninguém mais faça isso.
Como consequência, essas pessoas levam vidas significativas e menos estressantes.
É claro que também passam por altos e baixos e crises, mas, como tendem a ser mais resilientes, conseguem superar as adversidades.
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Autor: psicologa Giovanna Silva Matos - CRP 06/166973Formação: A psicóloga Giovanna Matos é graduada em Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU e pós graduada em Psicologia Sexual, Psicologia Escolar e Educacional, e Psicanálise, Psicoterapia e Psicopatologia do Adolescente.
Cara Doutora Thaiana Brotto!
Sinto-me descrito neste Artigo. Obrigado por ele.
Forte abraço!
Luís Monteiro.
Sou mesmo muito crítica em relação aos meus desempenhos e tenho carência de estímulos em várias ocasiões.Excelente artigo.
Olá, Maria! Obrigada por compartilhar conosco o seu comentário! Se tiver interesse, você também pode assinar a nossa newsletter para receber todos os conteúdos que são publicados em tempo real! Basta se inscrever clicando neste link: https://www.psicologosberrini.com.br/newsletter. Espero que você goste!