Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Sábatha Resende Chaves - Psicólogo CRP 04/32365

Lapsos de memória são esquecimentos momentâneos que interferem na nossa capacidade de lembrar informações simples do dia a dia, como nomes, compromissos ou tarefas recentes.
Assim, eles podem acontecer em qualquer fase da vida e, na maioria das vezes, não indicam um problema grave. Porém, quando se tornam frequentes ou atrapalham a rotina, merecem atenção.
Neste artigo, falamos sobre as causas mais comuns, os tipos de lapsos de memória, quando é hora de procurar ajuda e como prevenir esses episódios. Confira!
Quais são as causas dos lapsos de memória?
Diversos fatores podem causar falhas de memória, desde aspectos emocionais até condições de saúde e hábitos do dia a dia.
Para facilitar o entendimento, vamos dividir as principais causas em três categorias:
Fatores psicológicos e emocionais
Estresse, ansiedade e depressão estão entre as principais causas emocionais de lapsos de memória, pois essas condições afetam diretamente o funcionamento do cérebro, especialmente nas áreas ligadas à atenção e retenção de informações.
- Estresse: quando estamos sob pressão constante, o cérebro prioriza a sobrevivência e não o armazenamento de informações. Um bom exemplo é esquecer onde deixou a chave em um dia cheio de reuniões.
- Ansiedade: pensamentos acelerados dificultam o foco, o que prejudica o registro de memórias. Portanto, é comum esquecer detalhes de conversas importantes quando se está ansioso.
- Depressão: pode causar lentidão cognitiva e desmotivação, tornando o cérebro menos eficiente na memorização. A pessoa pode esquecer tarefas simples, como pagar uma conta ou responder uma mensagem.
Fatores físicos e de saúde
Alterações no corpo e no cérebro também contribuem para os lapsos de memória, especialmente em casos mais persistentes.
- Envelhecimento natural: com o passar dos anos, é comum ocorrerem pequenas falhas de memória. Isso é esperado, mas deve ser monitorado.
- Doenças neurológicas: condições como Alzheimer ou AVC podem prejudicar a formação ou recuperação de memórias.
- Uso de medicações: alguns remédios para dormir, ansiedade ou alergias podem afetar a memória temporariamente.
- Problemas metabólicos ou hormonais: como hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12 ou diabetes descontrolada.
Fatores relacionados ao estilo de vida
Hábitos cotidianos têm grande impacto na nossa capacidade de memorização e podem contribuir para os lapsos.
- Privação de sono: dormir pouco ou mal afeta diretamente a consolidação da memória.
- Alimentação desequilibrada: dietas pobres em nutrientes prejudicam o funcionamento cerebral.
- Sedentarismo: a falta de atividade física reduz o fluxo sanguíneo no cérebro, afetando a concentração e a memória.
- Uso excessivo de álcool ou drogas: substâncias psicoativas afetam a memória a curto e longo prazo.
Portanto, os lapsos de memória podem ter diversas causas, muitas delas tratáveis com mudanças no estilo de vida ou apoio profissional. Por isso, se os esquecimentos estão frequentes ou interferem na rotina, buscar orientação psicológica pode ser essencial.
A Psitto conta com profissionais especializados para ajudar você a entender as causas emocionais e cognitivas dos lapsos e encontrar o melhor caminho para cuidar da sua saúde mental.
Quais são os tipos de lapsos de memória?
Os lapsos de memória podem se manifestar de formas diferentes, dependendo da situação e da causa, mas os tipos mais comuns são:
- Esquecimentos momentâneos: são falhas pontuais e geralmente inofensivas, como esquecer onde guardou algo ou o nome de uma pessoa, e costumam ocorrer por distração, cansaço ou estresse.
- Amnésia retrógrada: a pessoa perde lembranças de acontecimentos anteriores a um trauma físico ou emocional. Exemplo: alguém que sofre um acidente e não se lembra do que aconteceu antes do impacto.
- Amnésia anterógrada: há dificuldade em formar novas memórias após um evento. É comum em casos de lesões cerebrais ou uso excessivo de álcool, como quando alguém não se lembra de algo que ocorreu após beber muito.
- Esquecimentos relacionados à idade: são lapsos leves e comuns no envelhecimento saudável, como esquecer compromissos ou repetir histórias. Dessa forma, nem sempre indicam doença.
- Lapsos causados por medicação ou substâncias: certos medicamentos, álcool e drogas podem causar falhas temporárias de memória enquanto estão no organismo.
- Déficit de atenção: não é um tipo de amnésia, mas pode gerar esquecimentos frequentes por falta de foco na hora de registrar a informação.
Portanto, identificar o tipo de esquecimento é importante para entender se ele faz parte do cotidiano ou se exige avaliação profissional.
Sinais de alerta relacionados aos lapsos de memória
Alguns esquecimentos são normais, mas outros podem indicar algo mais sério e merecem atenção.
Então, abaixo separamos os principais sinais de alerta:
- Esquecimentos frequentes e progressivos, que aumentam com o tempo e atrapalham a rotina.
- Dificuldade para lembrar informações recentes, mesmo após repeti-las várias vezes.
- Perder-se em lugares conhecidos ou não lembrar como chegou até determinado local.
- Repetição constante das mesmas perguntas ou histórias em um curto espaço de tempo.
- Trocar palavras ou esquecer nomes de objetos simples com frequência.
- Alterações de comportamento, como irritabilidade, confusão ou isolamento, junto aos lapsos.
- Dificuldade para executar tarefas cotidianas, como pagar contas, cozinhar ou usar o celular.
- Negação ou não percepção do problema, mesmo diante de falhas visíveis.
Esses sinais podem indicar alterações cognitivas mais sérias e exigem avaliação com profissionais de saúde.
Quando procurar ajuda?
É importante procurar ajuda profissional quando os lapsos de memória começam a afetar o dia a dia, se tornam mais frequentes e/ou vêm acompanhados de outros sinais, como confusão, mudanças de comportamento ou dificuldade para realizar tarefas simples.
Além disso, também vale buscar apoio quando os esquecimentos geram preocupação constante, insegurança ou impacto nas relações pessoais e no trabalho.
Por isso, não espere o quadro se agravar para buscar orientação, pois uma avaliação psicológica pode identificar se a causa está relacionada a fatores emocionais, comportamentais ou neurológicos.
Na Psitto, você pode marcar uma consulta com psicólogos experientes que oferecem suporte desde os primeiros sinais, inclusive com opções de terapia online, uma prática e acessível para todas as faixas etárias.
Como prevenir lapsos de memória?
Adotar hábitos saudáveis pode fortalecer a memória e reduzir falhas no dia a dia. Confira logo abaixo algumas estratégias eficazes para manter o bom funcionamento cognitivo:
- Durma bem: o sono de qualidade é essencial para consolidar memórias. Tente manter uma rotina regular e evite eletrônicos antes de dormir.
- Alimente-se de forma equilibrada: inclua alimentos ricos em ômega-3, antioxidantes e vitaminas do complexo B, como peixes, nozes, frutas e vegetais.
- Pratique exercícios físicos: atividades aeróbicas, como caminhada ou dança, estimulam a circulação e favorecem o funcionamento do cérebro.
- Treine seu cérebro: jogos de lógica, leitura, quebra-cabeças e aprender algo novo ajudam a manter a mente ativa.
- Controle o estresse e a ansiedade: técnicas como meditação, respiração consciente e terapia auxiliam no equilíbrio emocional e melhoram o foco.
- Evite álcool e excesso de medicamentos: substâncias que afetam o sistema nervoso central podem prejudicar a memória com o uso frequente.
- Mantenha uma rotina organizada: anotar compromissos, usar agendas e estabelecer horários facilita a lembrança de tarefas e reduz distrações.
Prevenir lapsos de memória envolve cuidar do corpo e da mente. Em caso de dificuldades frequentes, a orientação de um psicólogo pode ser essencial para identificar a causa e propor mudanças eficazes.
Lapsos de memória em diferentes faixas etárias
Os lapsos de memória ocorrem em todas as idades, mas os motivos e consequências variam conforme o momento de vida. Saber diferenciar o que é comum do que exige atenção faz toda a diferença.
Jovens
Em adolescentes e jovens adultos, os esquecimentos geralmente estão ligados a:
- Estresse escolar ou universitário, excesso de tarefas e preocupações com o futuro.
- Uso excessivo de telas e redes sociais, que prejudicam a atenção e o foco.
- Privação de sono e hábitos alimentares desregulados.
Na maioria dos casos, esses lapsos são pontuais e melhoram com a organização da rotina.
Adultos
Na vida adulta, os principais gatilhos são:
- Acúmulo de responsabilidades profissionais e familiares, o que gera distração constante.
- Ansiedade, burnout e depressão, que interferem no funcionamento cognitivo.
- Uso de substâncias ou medicamentos, que podem causar efeitos colaterais na memória.
É importante observar se os esquecimentos começam a afetar o rendimento e o bem-estar.
Idosos
Nos idosos, é natural uma leve redução na agilidade mental, mas atenção a sinais como:
- Esquecimentos frequentes de nomes, datas e compromissos importantes.
- Repetição de perguntas e dificuldade para acompanhar conversas.
- Desorientação em locais conhecidos, que pode indicar início de quadros demenciais.
Se os lapsos aumentam ou vêm acompanhados de mudanças de comportamento, é essencial buscar apoio especializado e as melhores abordagens da psicologia para idosos.
Qual é o tratamento para lapsos de memória?
O tratamento dos lapsos de memória depende da causa identificada, por isso é fundamental uma avaliação profissional para orientar as melhores estratégias.
- Terapias psicológicas: em casos relacionados a estresse, ansiedade ou depressão, a terapia pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a concentração. Técnicas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são bastante eficazes.
- Medicações: quando há alterações neurológicas ou transtornos específicos, o uso de medicamentos pode ser indicado para controlar os sintomas, mas sempre sob orientação médica.
- Mudanças no estilo de vida: práticas como melhorar a qualidade do sono, adotar uma alimentação balanceada, fazer exercícios físicos regulares e treinar a memória são essenciais para recuperação e prevenção.
- Estimulação cognitiva: atividades que desafiam o cérebro, como jogos de memória, leitura e aprendizagem de novas habilidades, ajudam a fortalecer as conexões neurais.
- Acompanhamento multidisciplinar: em casos de doenças neurodegenerativas, o tratamento envolve uma equipe que pode incluir neurologistas, psicólogos e fisioterapeutas.
Cada caso de lapso de memória exige um tratamento personalizado, que pode envolver terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. Por isso, contar com o apoio profissional faz toda a diferença para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.
Psicólogos para Tratamento Memória
Conheça os psicólogos que atendem casos de Tratamento Memória no formato de terapia online por videochamanda:
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Luciana Neves
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Luciana possui pós-graduação em Gestão em Saúde pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Fez mais de 50 cursos on-line, bem como participou de pesquisas científicas, extensão comunitária, palestras, grupos de estudos e trabalho voluntário na área da Psicologia.
Valor R$ 250
próximo horário:
17/jun. às 06:00hs -
Mirian S. Moraes
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Mirian é formada em Psicologia com pós-graduação e Mestrado na área de Psicologia Clínica e Educação.
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Consulte os horários
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Autor: psicologa Sábatha Resende Chaves - CRP 04/32365Formação: A psicóloga Sábatha Resende Chaves é graduada na UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei - MG). Possui pós-graduação em Gestão de Projetos Sociais e está cursando pós-graduação em Terapia Cognitivo Comportamental.