Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Vania Maria Moura De Santa Inez - Psicólogo CRP 06/46325
Importante: A Psitto não oferece atendimento emergencial para pessoas em crise suicida. Para casos urgentes, ligue para o número 188 (CVV) ou acesse www.cvv.org.br. Em casos de crise, busque imediatamente por atendimento em um hospital próximo.
A vida às vezes fica difícil e tudo parece conspirar contra nós. Os problemas se multiplicam de repente, causando desânimo, tristeza, ansiedade e estresse.
A intensidade dessas emoções pode levar você a acreditar que não existe solução para os seus impasses emocionais. Isso não é verdade.
Durante esses momentos desmotivadores, pensamentos suicidas podem surgir e ameaçar dominar a sua mente. Se você já passou ou está passando por essa experiência, você não está sozinho.
A sensação de que tudo está perdido é um forte indicativo de que algo não está bem com a sua saúde mental, por isso, a ajuda de psicólogos pode ser necessária.
Pensando nisso, neste post compartilhamos dicas e orientações sobre o que fazer caso você esteja sofrendo com pensamentos suicidas e tristeza constante.
O que causa pensamentos suicidas?
Pensamentos suicidas são um sintoma expressivo de depressão, caracterizada por um humor negativo constante, sentimentos de desesperança e cansaço inexplicável.
Atividades antes consideradas prazerosas perdem o sentido para o depressivo e afazeres diários se tornam cansativos. Assim, ele deixa de praticar hobbies, se interessar pelo trabalho ou se esforçar nos estudos.
Pessoas com depressão também têm mudanças de humor súbitas, perda de concentração, dificuldade para tomar decisões, alterações no apetite e apreensão. Sentimentos de culpa por não conseguirem ser como os outros (dispostos, interessados) e falta de perspectiva de vida são igualmente comuns.
A depressão pode afetar qualquer pessoa em qualquer momento da vida. Normalmente, ela surge após uma série de vivências negativas ou um único evento estressante, como perda de uma pessoa querida, divórcio e demissão.
Quando a condição se agrava, o depressivo pode ter pensamentos suicidas. Ele passa a sentir que sua vida não tem valor nem propósito, levantando questionamentos acerca do que aconteceria se desaparecesse de repente.
A sua intenção não é, de fato, o suicídio, mas escapar das dores emocionais que parecem insuportáveis.
O próprio indivíduo pode perceber a qualidade de seus devaneios e buscar ajuda profissional, ou pessoas com quem convive podem notar comportamentos atípicos e chamar a atenção dele para isso.
Embora a depressão seja a principal condição associada ao suicídio, uma vez que se trata de um transtorno de humor, outras também podem estimular pensamentos suicidas, como o transtorno de bipolaridade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtornos de personalidade e outros.
O que fazer se eu tiver pensamentos suicidas?
Não sinta vergonha ou pense ser fraco por ter pensamentos suicidas. Muitas pessoas já os tiveram em algum momento de suas vidas, especialmente quando estavam chateadas e insatisfeitas com suas vidas.
Você pode ter ouvido que suicídio é um ato de covardia e outras opiniões desagradáveis. Não se apegue a essas concepções, pois elas têm como base a desinformação e o julgamento.
Alimentar a culpa ou vergonha por ter pensamentos suicidas pode acabar deixando-o paralisado em vez de estimulá-lo a buscar ajuda.
Compreenda que para tudo existe uma solução viável, mesmo que você não consiga percebê-la ainda. Separamos o que você pode fazer para combater pensamentos suicidas abaixo.
- Procure ajuda
Não se preocupe, não fazemos spam.
Procurar ajuda o mais rápido possível é essencial para a compreensão do mal-estar emocional constante, bem como para se lembrar de que vale a pena viver. Há pessoas que precisam de você e lugares onde você pode fazer a diferença, independentemente da sua situação atual.
A terapia é uma forma de ajuda a longo prazo a qual promove o autoconhecimento, o bem-estar emocional, o amor-próprio e os pensamentos positivos. Se você não vê propósito na sua vida hoje, pode levar as suas angústias para um psicólogo e trabalhar com ele para encontrar a sua paixão.
Já se você precisar de atendimento imediato, contate uma pessoa de confiança, o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo 188 ou o serviço de saúde mental do hospital da sua região.
- Admita que você pode ter um problema
Algumas pessoas podem tentar normalizar pensamentos suicidas, mas eles fazem parte de sintomas de transtornos mentais que podem ainda não terem sido identificados.
É comum que as pessoas com ideação suicida se sintam confusas, não consigam entender os seus sentimentos ou até mesmo associem esse estado à loucura.
Os transtornos psicológicos existem e devem ser tratados como qualquer outra doença, e entender isso é fundamental.
Busque ser honesto consigo mesmo e procurar ajuda da maneira que for possível.
- Pensamentos suicidas têm cura, portanto, aceite que há solução
Os pensamentos suicidas, embora nos momentos de crise não houver esperança ou perspectiva de melhora, ainda podem ser curados.
Durante os sentimentos intensos, é comum que falte clareza para entender o que está acontecendo. Em alguns casos, as pessoas com esse pensamento podem até mesmo tentar afastar outras, por achar que nada poderá ajudá-los.
Contudo, é importante aceitar apoio e ainda procurar ajuda profissional, pois esses pensamentos tem solução.
- Compreenda que crises são passageiras
Quando as pessoas passam por situações difíceis, elas tendem a acreditar que a dor sentida é insuportável e infindável.
Não importa o quanto tentem se sentir bem novamente, o mal-estar e as preocupações eventualmente retornarão. Isso acontece porque elas ficam hiperfixadas em seus próprios problemas, estimulando emoções e sentimentos negativos dia após dia.
A verdade é que crises são passageiras, até mesmo as mais dolorosas. Soluções são encontradas, sentimentos mudam, pessoas são perdoadas e eventos positivos inesperados acontecem.
É o ciclo da vida, portanto, não há razão para desespero. Respire fundo, peça ajuda e procure maneiras de se sentir bem.
Lembre-se disso sempre que tiver pensamentos suicidas. A infelicidade pode parecer permanente quando se está no centro de um problema, mas ela não é.
- Seja grato
A gratidão ajuda as pessoas a perceberem os fatores positivos em suas vidas. Família, relacionamento, amigos, profissão, estudos, saúde, moradia, alimentos, finanças suficientes, memórias calorosas, palavras amigas, gentilezas de desconhecidos, conquistas e mais.
Sempre que a tristeza inexplicável tentar se instalar, agradeça por tudo o que lhe faz e já lhe fez feliz. Seja igualmente grato por seus erros e experiências negativas. Afinal, esses elementos lhe ajudaram a crescer e se fortalecer.
Além de despertar a consciência para o que há de bom atualmente em sua vida, você passará a valorizar mais esses aspectos ao praticar a gratidão.
- Encontre uma fonte de conforto
Em momentos de crise, algumas situações podem ser um pouco mais confortáveis, deixando os sentimentos menos intensos.
Por isso, procure realizar pequenas atividades que podem te trazer algum tipo de conforto, seja conversar com alguém especial, caminhar ou escutar uma música específica.
- Não negligencie as atividades prazerosas
Algumas atividades que são prazerosas para você devem ser ainda praticadas, mesmo em estados de indisposição ou tristeza. É necessário criar certa força para preencher o seu tempo livre da melhor maneira possível.
Praticar algum esporte, sair com os amigos e qualquer outra atividade prazerosa deve ser praticada, mesmo que você não desfrute tanto delas como em dias bons.
Busque ocupar a sua mente com outras ideias.
- Compartilhe seus problemas
Pode ser muito difícil compartilhar seus problemas e o que sente até mesmo com pessoas muito próximas. De toda forma, é importante se esforçar para dizer o que sente.
Se a pessoa gosta de você, certamente ela está interessada em te dar apoio em momentos difíceis. Por isso, se esforce para dizer o que tem passado, mesmo que você se invalide.
- Faça um plano de ação
Você pode fazer um plano de ação simples para ajudá-lo a lidar com os sintomas depressivos e pensamentos suicidas. Defina objetivos e metas singelos, porém significativos.
A cada dia, trabalhe um pouco para chegar mais próximo do que você almeja. É importante se manter na ativa para afastar sentimentos capazes de perturbar o seu humor.
Uma dica é estabelecer uma meta contrária do que você quer fazer. Por exemplo, pessoas com depressão sentem vontade de se isolar. Faça o oposto disso e ligue ou mande mensagem para quem você ama.
Essa ideia pode parecer inconcebível para você, mas, aos poucos, essa estratégia surtirá efeito e ajudará a manter o seu humor estável.
- Cultive bons hábitos e procure manter o sono regulado
Cultivar bons hábitos é importante para garantir o bem-estar de qualquer pessoa, esteja ela enfrentando um transtorno psicológico ou não.
Pode não parecer, mas adotar hábitos saudáveis pode contribuir muito não só para sua saúde física, como mental.
Uma prática bastante adequada é buscar se aproximar de pessoas companheiras, empáticas, bondosas e que você se sente acolhido.
Manter alguns indivíduos em sua vida, que te causam desconforto e chateação em demasia, mais do que momentos bons, pode ser prejudicial.
Além disso, é importante tentar mudar os seus hábitos em geral. A sua alimentação, por exemplo, impacta diretamente no funcionamento de seu organismo.
O que você tem comido? Se a sua dieta é repleta de ultraprocessados e alimentos de baixo valor nutricional, busque se esforçar para comer mais alimentos naturais, ainda dentro do que você gosta de comer. Esse pequeno esforço já pode ser muito significativo.
Ainda, é importante começar a praticar atividades físicas, seja caminhadas, corridas, esportes ou até mesmo a academia tradicional.
Dormir cedo e por 8 horas por noite, no mínimo, é bastante relevante para a saúde mental e física.
Os momentos de relaxamento e descontração são fundamentais para uma boa qualidade de vida. Por isso, quando estiver livre dos afazeres, busque sair, seja para um parque ou uma festa. Tudo depende do que é mais confortável para você.
Não deixe de encontrar os seus amigos mais próximos e buscar manter uma relação transparente, sincera e amorosa com eles.
Você também deve buscar o autocuidado com outros hábitos além dos já citados aqui. Busque cuidar de seu cabelo, de sua pele e do funcionamento de seu corpo.
Faça um exercício para se lembrar do que você já conquistou, e como, mesmo com diversas dificuldades, em algum ponto a sua vida merece ser prestigiada.
- Identifique gatilhos
Identifique o que causa tristeza, angústia, raiva e desesperança em você e se afaste desses elementos. Eles podem ser pessoas, lugares ou situações. Por exemplo, acompanhar as notícias com periodicidade pode ser estressante ou conversar com determinado indivíduo pode ser cansativo.
Evite esses gatilhos sempre que possível. Quando se deparar com eles em uma situação inescapável, como em um evento de trabalho, cerque-se de pensamentos positivos.
Lembre-se de momentos agradáveis ao lado de pessoas queridas, se programe mentalmente para fazer o que gosta quando chegar em casa e pense em coisas que lhe trazem conforto.
Como ajudar se percebermos pensamentos suicidas em um amigo ou familiar?
Ao perceber que uma pessoa próxima pode estar enfrentando pensamentos suicidas, é importante, sobretudo, dar apoio e carinho.
Muitas vezes as pessoas têm medo de tratar sobre os sentimentos de uma pessoa desesperançosa com a vida, quando não é necessário. É importante se mostrar presente, não só para escutar essa pessoa, como para fazer companhia, nem que seja em silêncio.
A melhor recomendação é perguntar como a pessoa se sente e oferecer ajuda para encaminhá-la à ajuda de um profissional.
Busque ajudar este conhecido a marcar consultas com psiquiatras e uma sessão com um psicoterapeuta. As duas áreas estarão preparadas para lidar com esse quadro.
O importante, no final de tudo, é entender que não tem problema abordar uma pessoa com pensamentos suicidas, muito menos conversar sobre o assunto. Isso não fará com que a pessoa necessariamente concretize o ato.
Na verdade, o indivíduo deve se sentir acolhido, escutado e um pouco mais leve por ter dito o que está sentindo.
Vale lembrar ainda que é fundamental ajudar essa pessoa a procurar auxílio profissional, pois geralmente não é possível resolver esse problema sem tratamento especializado.
O que é setembro amarelo? Por que foi criado e quando surgiu?
O Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio, que foi criada para direcionar todo o mês de setembro ao incentivo dos cuidados com a saúde mental, e o cuidado com o próximo.
Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) foi o responsável por inserir ao calendário nacional, em 2013, a campanha internacional Setembro Amarelo.
O mês foi selecionado porque dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
O que significa ter pensamentos suicidas frequentes?
Os pensamentos suicidas podem acontecer em qualquer pessoa, até mesmo as que se encontram na maior parte do tempo saudáveis mentalmente.
Geralmente, eles são causados por problemas cotidianos e emocionais, como a perda de entes queridos, dificuldades financeiras, traumas, abusos e abandono.
No entanto, quando há certa frequência do pensamento, pode ser que você esteja enfrentando um transtorno mental. Os transtornos que apresentam pensamentos suicidas como sintomas são:
- depressão;
- transtorno de personalidade;
- transtorno de ansiedade generalizada;
- transtorno de abuso de substâncias;
- esquizofrenia;
- transtorno de personalidade borderline.
O que fazer se eu tiver depressão?
A depressão é uma condição cuja percepção é muitas vezes difícil. Pessoas depressivas se acostumam com os sintomas e não percebem o declínio gradativo de seu estado de humor.
Elas podem despertar quando a depressão se encontrar em estágio avançado ou continuar sem ter percepção dos sintomas depressivos.
Por essa razão é comum que entes queridos, amigos ou colegas de trabalho notem os sintomas e comuniquem a sua preocupação ao depressivo.
Se você recebeu um comentário sobre uma mudança súbita em seu humor, não o ignore. Reflita sobre as observações das pessoas à sua volta. Elas podem estar vendo algo que você não consegue.
Procurar ajuda profissional é fundamental para descobrir se você está de fato depressivo.
Marque uma consulta com um psicólogo e compartilhe como você tem se sentido nas últimas semanas ou meses. Mais de uma sessão pode ser necessária para chegar a um diagnóstico e um tratamento adequado.
Outras atitudes que você pode tomar são:
- converse com pessoas de confiança sobre os seus sentimentos;
- continue a realizar atividades que você gosta mesmo sem vontade. Peça para um amigo acompanhá-lo para tornar a experiência mais divertida;
- preserve os seus relacionamentos. Mantenha contato com amigos e familiares e não afaste o seu cônjuge;
- faça exercícios físicos regularmente;
- durma somente o suficiente para se sentir bem e funcional no dia seguinte. O excesso de sono pode levá-lo a passar um longo período na cama. Tente combater essa vontade;
- cultive hábitos saudáveis, afastando-se do que lhe causa tristeza, irritação ou frustração. É essencial preservar a sua saúde mental nessa situação.
Não importa quão intensa seja a dor que você está vivenciando, lembre-se que você não está sozinho. Existem dezenas de recursos disponíveis para ajudá-lo a voltar a se sentir bem consigo mesmo e sua vida.
É importante realizar atendimento médico com um psiquiatra e realizar psicoterapia.
A Psitto é uma clínica online de psicologia que conta com diversos profissionais altamente qualificados em seu quadro de funcionários.
Agende a primeira sessão de psicoterapia para melhora de sua saúde mental!
Conclusão
Os pensamentos suicidas podem acometer pessoas com ou sem transtornos psicológicos. Assim como qualquer outro problema, é necessário que seja tratado com profissionais da saúde mental.
Em casos de pessoas com transtornos mentais, é importante também o acompanhamento médico.
Se você gostou deste artigo, leia também: “Diferença entre ansiedade e depressão: sintomas, sinais e como tratar”.
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Autor: psicologa Vania Maria Moura De Santa Inez - CRP 06/46325Formação: Vânia é psicóloga clínica de orientação junguiana. Graduada pela Universidade São Marcos em 1981. Especialista no atendimento de adolescentes, adultos e idosos, bem como nos problemas de relacionamento entre pais e filhos.