Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Camila Maria Felipe Vega - Psicólogo CRP 04/40773
As pessoas com borderline têm dificuldade para compreender a si mesmas e seus laços afetivos.
Dessa maneira, elas possuem comportamentos exacerbados que acabam tornando realidade os seus maiores medos.
Em outras palavras, são atores ativos em seu próprio sofrimento emocional.
Eventos de vida que são comuns para muitos são interpretados equivocadamente por essas pessoas, resultando em reações intensas e desproporcionais.
Por conta disso, brigas, conflitos, chantagens emocionais, mudanças de humor e agressividade tendem a ser corriqueiros.
Assim, a convivência com indivíduos com TPB pode ser difícil.
Neste post, você aprenderá o que é essa condição, as possibilidades de tratamento e como lidar com ela no cotidiano.
O que é Transtorno de Personalidade Borderline?
O transtorno de personalidade borderline (TPB) é uma condição que afeta a autoimagem, o controle emocional e os relacionamentos interpessoais.
Na prática, caracteriza-se por um padrão de comportamento hipersensível e impulsivo, no qual a pessoa enfrenta uma autoimagem instável e oscilações frequentes de humor.
E os indivíduos com TPB têm dificuldade em tolerar a solidão, o que pode impactar seus relacionamentos, levando-os a agir de forma extrema para evitar o abandono, mesmo sem evidências disso.
Além de episódios de depressão, ansiedade e raiva, que podem durar horas ou dias sem explicação aparente, essas flutuações de humor podem incluir pensamentos suicidas, resultando até em tentativas de suicídio.
Ademais, o TPB também pode coexistir com outros distúrbios, como distúrbios alimentares, ansiedade grave e transtornos de humor.
Como diferenciar bipolar de borderline?
Diferenciar transtorno bipolar (TB) e transtorno de personalidade borderline (TPB) pode ser desafiador devido a algumas semelhanças superficiais, mas é crucial entender suas características distintas para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
E para ajudar você nessa diferenciação, abaixo, apresentamos uma tabela que compara de forma organizada as características principais do transtorno bipolar (TB) e do transtorno de personalidade borderline (TPB).
Nela, destacamos suas diferenças fundamentais em sintomas, padrões de comportamento, impacto nos relacionamentos, diagnóstico e abordagens terapêuticas.
Características | Transtorno Bipolar (TB) | Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) |
Principais Sintomas | Episódios alternados de mania (elevação do humor) e depressão (humor deprimido). | Instabilidade emocional crônica, impulsividade, medo intenso de abandono. |
Padrão de Comportamento | Episódios definidos com duração de dias a semanas. | Padrões persistentes de instabilidade emocional e relacionamentos intensos. |
Manifestações Emocionais | Mania: energia excessiva, impulsividade, comportamentos de risco. | Oscilações rápidas entre idealização e desvalorização de si e dos outros. |
Depressão: tristeza profunda, falta de energia e interesse. | Dificuldade em regular emoções, tendência a reações emocionais intensas. | |
Impacto nos Relacionamentos | Variação extrema no humor pode afetar interações sociais e familiares. | Dificuldade em manter relacionamentos estáveis devido ao medo de abandono e mudanças de humor. |
Diagnóstico e Tratamento | Diagnóstico baseado em episódios distintos e sua cronologia. | Avaliação de padrões de comportamento ao longo do tempo e histórico clínico detalhado. |
Abordagem Terapêutica | Tratamento geralmente envolve estabilização do humor com medicamentos e psicoterapia. | Intervenções focadas em habilidades de regulação emocional e terapia de relacionamento. |
Como é uma pessoa borderline?
Uma pessoa borderline apresenta características distintas que afetam significativamente sua vida diária e seus relacionamentos.
Isso porque o TPB é marcado por uma instabilidade emocional intensa, na qual as emoções podem mudar rapidamente e de forma imprevisível.
Deste modo, essas flutuações frequentes podem levar a comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, abuso de substâncias, comportamento sexual de risco ou até mesmo automutilação.
E quando falamos sobre pessoas borderline, vale destacar que os indivíduos com TPB muitas vezes experimentam um medo intenso de abandono e têm dificuldade em manter relacionamentos estáveis.
Tudo isso por conta da idealização extrema seguida de desvalorização rápida de si mesmos e dos outros.
Essa oscilação pode resultar em relacionamentos intensos e tempestuosos, com brigas frequentes e reconciliações repentinas.
Além disso, pessoas com borderline podem ter uma autoimagem instável, oscilando entre se ver como completamente boa ou completamente má.
Na prática, isso pode influenciar suas decisões e a forma como percebem as interações sociais, muitas vezes interpretando mal as intenções dos outros.
Vale destacar que os sintomas do TPB geralmente aparecem na adolescência ou no início da idade adulta e podem se manifestar de maneiras diferentes em cada indivíduo.
Causas do Transtorno de Personalidade Borderline
Alguns fatores colaboram para o surgimento do Transtorno de Personalidade Borderline, como estresse, negligência, abuso, separação dos pais ou morte de um parente durante a primeira infância.
Fatores genéticos também podem corroborar para o desenvolvimento do TPB, embora não se saiba ainda a profundidade total da influência desses elementos em pacientes.
Uma pessoa que possui tendência genética a responder mal ao estresse têm mais chances de desenvolver essa condição se passar por momentos estressantes por um longo período.
Além disso, pessoas com parentes de primeiro grau com histórico desse transtorno de personalidade são cinco vezes mais propensas a ter essa condição.
Sintomas do Transtorno de Personalidade Borderline
Os sintomas desse transtorno de personalidade são complexos e variados, por isso, eles foram separados em tópicos abaixo.
1. Medo de abandono
Indivíduos com borderline tomam atitudes impulsivas para evitar um possível abandono. Eles ficam com raiva ou sentem muito medo dessa possibilidade, podendo entrar em pânico ao imaginar esse cenário.
É comum que fiquem irritados quando uma pessoa está atrasada ou cancela um compromisso, por exemplo. Esse temor é predominante porque eles associam qualquer sinal de abandono como uma confirmação de que são pessoas ruins.
2. Idealização do relacionamento
A idealização do cônjuge, amigo ou parente faz com que a pessoa com TPB faça exigências irreais, como requisitar que passem mais tempo juntos ou compartilhem segredos.
Na cabeça dela, esse indivíduo é incrível e a ama muito, então não há razão para não querer ficar perto dela. Assim, ela pode acreditar que o indivíduo idealizado não se importa o suficiente quando demonstra condutas contrárias às suas expectativas.
A partir da decepção, esse indivíduo se transforma em alguém ruim.
3. Irritabilidade
Indivíduos com transtorno de personalidade borderline têm dificuldade para controlar a raiva.
Eles reagem inadequadamente às situações, ficando excessivamente irritados com coisas pequenas e acontecimentos pouco significantes. Expressam o seu desgosto com a situação ou com a pessoa através do sarcasmo, palavras ásperas e amargura.
4. Autoimagem deturpada
Pessoas com TPB também podem mudar a forma como se enxergam abruptamente. Possuem objetivos, valores e crenças específicas durante um período de suas vidas e, depois, as modificam radicalmente.
Essas mudanças refletem na inconstância de suas carreiras, amizades e relacionamentos.
5. Alterações de humor
As oscilações são corriqueiras e podem durar tanto algumas horas quanto semanas e dias.
Nesses períodos, os indivíduos com transtorno de personalidade borderline ficam mais sensíveis e reagem intensamente aos acontecimentos.
6. Autossabotagem
Por conta de seu descontrole emocional e baixa autoestima, indivíduos com TPB costumam se auto sabotar quando estão prestes a alcançar um objetivo.
Por exemplo, podem abandonar um curso logo antes da graduação, pedir demissão quando vão bem no trabalho ou arruinar um relacionamento afetivo quando está em seu auge.
7. Impulsividade
Comportamentos impulsivos são sintomas extremamente comuns. Eles causam compulsões por alimentos, compras e jogos de azar, além de condutas perigosas, como dirigir de forma imprudente ou praticar sexo inseguro.
Esse é um comportamento semelhante ao Transtorno de Bipolaridade. A impulsividade também pode levar à automutilação.
Leia também: Transtorno de acumulação: Sintomas, causas e tratamento [Guia]
8. Comportamentos suicidas
Os atos autodestrutivos dos indivíduos com esse transtorno de personalidade não costumam ter como objetivo acabar com a vida.
A pessoa com borderline age sem pensar e tende a alertar indivíduos próximos sobre as suas intenções, comportamento atípico de pessoas com ideação suicida. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição (DSM V), o risco de suicídio é 40 vezes maior entre indivíduos com TPB.
9. Sentimento de vazio e tristeza
É comum que pessoas com esse transtorno de personalidade se sintam vazias e excessivamente tristes quando não estão sendo “cuidadas” por ninguém. Na ausência de um relacionamento íntimo, independente da natureza, elas ficam desanimadas e sentem que suas vidas não têm valor.
10. Lente do passado
Um dos sintomas distintivos do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é conhecido como lente do passado.
Esse sintoma refere-se à tendência da pessoa com TPB de interpretar eventos atuais através de uma lente distorcida pelo filtro das experiências passadas.
Isso significa que situações presentes são frequentemente percebidas e reagidas com base em memórias emocionalmente carregadas de traumas ou experiências negativas do passado.
Essa interpretação distorcida pode levar a respostas emocionais intensas e desproporcionais a eventos que outros consideram insignificantes.
Por exemplo, uma crítica leve ou um comentário neutro pode desencadear uma resposta emocional extremamente negativa devido à interpretação distorcida do contexto através da “lente do passado”.
Esse sintoma contribui para a instabilidade emocional característica do TPB e pode dificultar a capacidade da pessoa de manter relacionamentos estáveis e saudáveis.
O tratamento geralmente envolve terapia para ajudar a identificar e modificar essas distorções cognitivas, promovendo uma interpretação mais equilibrada e adaptativa das situações presentes.
Outras dúvidas comuns sobre sintomas de borderline
Por se confundir com outras síndromes como por exemplo o transtorno bipolar, o borderline ainda causa gera algumas dúvidas acerca do que se esperar do comportamento do paciente.
Além disso, os sintomas nem sempre são facilmente detectáveis por serem subjetividades da mente.
Assim, confira duas dúvidas sobre o borderline que podem passar pela sua cabeça por conta de preconceitos acerca da síndrome. Confira!
Quem tem borderline é manipulador ou mente muito?
Por conta do comportamento mais agressivo e a instabilidade emocional dos pacientes borderlines, é comum que muitas pessoas o vejam como manipuladores ou calculistas, mas essa não é uma verdade.
Por conta da síndrome, o que acontece é uma fragilidade sentimental acompanhada por picos de estresse e agitação.
Este paciente não quer manipular por meio de suas emoções, mas sim está tentando entender e lidar de diferentes formas com aquela situação que não era esperada.
Imagine que ao ser contrariado, o paciente precisa ingerir de diferentes maneiras o que para pessoas sem o diagnóstico pode ser algo bobo.
Aqui, não é sobre manipulação, mas sim sobre a intensidade e nuances da reação.
Leia também: Como controlar o ciúme? Veja como lidar com sentimentos intensos
Como é e quanto tempo dura a crise borderline?
Não seria exagero dizer que o sinônimo de borderline é “intensidade”.
Durante uma crise, o paciente pode sofrer com acessos de raiva, mudanças bruscas de humor, sensação de abandono e diversas outras oscilações de entre a irritabilidade, quadro depressivo e até mesmo agressividade.
O estresse excessivo e prolongado pode ainda levar o paciente a viver crises de dissociação (distanciamento da realidade) e até mesmo o desenvolvimento de paranoias (em casos extremos).
Quanto ao tempo de duração de uma crise, é impossível dizer com certeza já que cada caso possui suas especificidades, mas é certo afirmar que pode durar algumas horas ou dias.
Isto porque, diversos fatores podem influenciar neste quesito, como por exemplo:
- o devido acompanhamento psicológico;
- o grau de importância do que causou a crise;
- auxílio adequado da rede de apoio do paciente;
- utilização de fármacos para auxiliar no controle emocional, como antidepressivos e antipsicóticos.
Quanto mais ferramentas de auxílio este paciente possuir, melhor será sua reação e assim a tendência é que as crises sejam menos duradouras ou menos impactantes.
Por isso a importância de aceitar o diagnóstico e criar formas significativas de lidar com ela.
Graus e Tipos de Borderline
Segundo o psicólogo e estudioso do assunto Theodore Millon, existem 4 tipos de subgrupos quando falamos no transtorno em questão.
Abaixo, confira como são caracterizados:
Borderline Desencorajado: o primeiro grupo possui como principal característica um comportamento mais voltado para a vulnerabilidade.
Para eles, a sensação de injustiça e perseguição são mais aflorados, mudando a forma como as situações são absorvidas.
Borderline Autodestrutivo: com traços marcantes de mal-humor, o borderline autodestrutivo é notavelmente voltado para o depressivo e auto depreciador.
Em situações de crise, tendem a se voltar contra si mesmos, se culpando e martirizando em relação ao ocorrido.
Borderline Petulante: dando ênfase a um comportamento mais passivo-agressivo, nesta subcategoria os pacientes tendem a agir mais rispidamente, agindo com pessimismo e irritabilidade notável.
Para esse perfil, o principal desafio é conseguir lidar com pequenos acontecimentos do dia a dia, já que até pequenas questões corriqueiras podem desestabilizá-lo.
Borderline Impulsivo: como o nome sugere, a pessoal que possui um tipo impulsivo tem que lidar com uma baixa receptividade a situações que exigem escolhas e tomada de decisões, causando situações de estresse que acabam acionando gatilhos de ansiedade e inquietação.
Vale ressaltar que qualquer borderliner pode vivenciar os 4 grupos comportamentais em diferentes períodos.
Os modos listados são apenas para compreender e localizar mais facilmente o estágio do paciente, facilitando a estratégia de cuidados durante e após uma crise.
Outros transtornos associados com o borderline
Além do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), muitas vezes há uma coexistência com outros transtornos psiquiátricos que podem complicar ainda mais o quadro clínico.
Entre os transtornos frequentemente associados estão os distúrbios alimentares, como a bulimia nervosa e a anorexia nervosa, que podem surgir como formas de lidar com as emoções intensas e a instabilidade emocional característica do TPB.
Transtornos de humor, como a depressão e o transtorno bipolar, também são comuns em pessoas com TPB.
Esses transtornos exacerbam as flutuações de humor já presentes no TPB, tornando o tratamento mais complexo e desafiador.
Além disso, os transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada e transtorno do pânico, frequentemente coexistem com TPB, aumentando a carga emocional e os níveis de estresse do indivíduo.
Justamente por isso a abordagem terapêutica para o TPB muitas vezes precisa ser integrada e adaptada para tratar esses transtornos coexistentes, visando não apenas estabilizar as emoções e melhorar a funcionalidade social e interpessoal, mas também abordar os sintomas específicos de cada transtorno associado.
Lembre-se: a avaliação cuidadosa por profissionais de saúde mental é fundamental para um plano de tratamento eficaz e abrangente.
Como é feito o diagnóstico?
Para que o diagnóstico seja feito, o indivíduo precisa ter pelo menos cinco ou mais sintomas do transtorno de personalidade. Eles geralmente se manifestam no início da fase adulta ou durante a adolescência.
Devido às suas características semelhantes, o TPB às vezes é confundido com o transtorno de bipolaridade, transtorno de personalidade histriônica e narcisista, depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
Sendo assim, a avaliação deve ser feita com cautela pelo psicólogo, sendo entregue o diagnóstico de acordo com a evolução e indícios do paciente ao longo das sessões.
Em todo caso, o indicado por especialistas é procurar um profissional para realizar o teste e obter o diagnóstico, podendo até ser um teste online.
Teste online é confiável?
Sendo uma abordagem inovadora e acessível, a terapia e o teste online são métodos válidos e permitidos pelo Conselho Federal de Psicologia.
No meio digital, a terapia funciona da mesma forma que a presencial, diferenciando-se apenas no lugar a ser realizado.
De fácil acesso, a terapia online além de eficiente é uma maneira de democratizar o acesso a psicólogos.
Por meio dela, é possível ter:
- custo-benefício;
- flexibilidade de horários;
- ganho de tempo fora do trânsito;
- maior possibilidade de contato com o psicólogo.
Você ainda pode encontrar uma variedade de profissionais que podem ajudar em relação ao borderline. Conheça os especialistas da Psitto!
Borderline tem cura?
O transtorno de personalidade borderline tem tratamento, mas não tem cura definitiva.
Com o uso de medicamentos e psicoterapia, os sintomas podem ser controlados e até amenizados ao longo do tempo, especialmente com o avançar da idade.
No entanto, a evolução varia de pessoa para pessoa, sem um padrão fixo de melhoria contínua.
Há tratamento para Transtorno de Personalidade Borderline?
Existe tratamento para essa condição. Ele é feito através da ingestão de fármacos para controlar os sintomas e da psicoterapia.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresenta bons resultados para pacientes com TPB. Ela é eficaz para reduzir comportamentos suicidas, além de tratar episódios de depressão e ansiedade.
Os pacientes com borderline também aprendem a controlar as suas emoções e pensamentos, bem como as suas impressões demasiadamente negativas acerca dos relacionamentos e de si mesmos.
Na terapia, é comum que o psicólogo auxilie pacientes a estabelecerem metas e objetivos saudáveis para que eles desenvolvam uma sensação de propósito e evitem hábitos prejudiciais.
Como os relacionamentos são um fator importante para as pessoas com borderline, o psicólogo também trabalha as percepções que o paciente possui sobre as suas relações afetivas e procura trazer o foco da atenção do paciente para si mesmo em vez da validação mediante a opinião de terceiros.
Outra opção também é a terapia do esquema, indicada principalmente para aqueles que não tiveram bons resultados com a terapia cognitivo-comportamental.
Assim, o objetivo é reviver momentos para tentar enfrentá-los e diminuir as dores que o cercam.
É importante que as pessoas com borderline busquem apoio psicológico não apenas para tratar os sintomas da condição, como também para ter uma vida mais tranquila e agradável.
Terapia para a Família e Amigos
Ter no seu ciclo algum amigo ou parente com borderline, ou seja, com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), pode impactar emocionalmente aqueles que convivem com suas mudanças de humor.
Neste caso, é indicado que ambos frequentem a terapia não só para se entender melhor, mas também aprender a conviver de maneira harmônica, respeitando os espaços e momentos do outro.
De maneira saudável, a relação pode ser construída com mais tranquilidade.
Convivendo com o Transtorno de Personalidade Borderline: Como posso me ajudar?
Conviver com esse transtorno de personalidade pode ser um desafio, por isso, tanto o paciente quanto as pessoas que o cercam devem estar preparados para lidar com os sintomas de borderline. Em seguida, veja algumas formas de conviver com essa condição.
Tome conta de si mesmo
Pessoas com TPB devem cuidar muito bem de si mesmas através de atividades físicas, alimentação equilibrada, hábitos saudáveis e hobbies sadios.
Tenha como principal objetivo aumentar a positividade em sua vida a cada atitude que você toma. Você pode fazer isso trazendo coisas que você ama para perto de você, como passatempos, conteúdos interessantes, atitudes de autocuidado, objetos decorativos, entre outros.
Controle o estresse do dia a dia
Procure formas de promover o relaxamento para controlar o estresse da vida diária, como meditação, respiração profunda, escrever em um diário, yoga e massagens terapêuticas.
É muito importante que as pessoas com TPB desenvolvam o hábito de relaxar e se afastar de fatores estressores para regular o humor.
Busque ajuda
Tenha um plano de segurança para emergências, como o contato de uma pessoa de confiança, psicólogo e/ou médico. Em caso de intenções suicidas, você pode recorrer ao Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio.
Conclusão
Lidar com o transtorno borderline não é necessariamente uma tarefa fácil e envolve muitas nuances.
Contudo, com o acompanhamento ideal, o paciente pode compreender melhor e lidar da maneira mais adequada para que o transtorno não seja um empecilho na sua rotina.
Para isso, o acompanhamento psicológico é imprescindível!
Com a ajuda médica adequada e o uso de remédios (quando necessário), o paciente pode ter qualidade de vida e o número de crises caem de maneira considerável.
Assim, você pode sempre contar com o atendimento na Psitto, uma plataforma de terapia online elaborada para oferecer o suporte psicológico necessário com qualidade.
Para saber mais, confira nosso post “Terapia Online Funciona? Tudo que precisa saber antes de agendar” e não deixe sua saúde mental para depois!
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Autor: psicologa Camila Maria Felipe Vega - CRP 04/40773Formação: A psicóloga Camila Vega é Mestre em psicologia pela PUC Minas. É Pós-Graduada em Terapias Cognitivo Comportamentais (PUC RS), em Neuropsicologia (Instituto Israelita Albert Einstein-SP), bem como em Psicopedagogia (Centro Universitario Unibh).
OLÁ DR
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Achei incrível, meu esposo me sugeriu ir ao psiquiatra. Ele desconfia que tenho essa síndrome. Cada linha lida do artigo as lágrimas escorriam. Me identifiquei muito! E vejo que preciso de ajuda. Estou perdendo todos que eu amo por sentir algo que não consigo controlar. Etc. Me ajudou muito. Obrigada
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