Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Manuela de Sousa Barbosa - Psicólogo CRP 06/184860
A dúvida sobre o que é dislexia é comum, e logo esclarecemos que trata-se de um transtorno específico de aprendizagem que afeta a capacidade de ler e escrever, apesar da inteligência normal e da educação adequada.
Ao abordarmos o que é dislexia, devemos nos aprofundar no fato de que existem diferentes tipos do transtorno, cada uma com suas características únicas, como a dislexia fonológica e a dislexia superficial.
Além disso, os sintomas podem variar, mas geralmente incluem dificuldades na decodificação de palavras, leitura lenta e erros frequentes.
Também é fundamental falarmos sobre as causas da dislexia, que são multifatoriais, ou seja, envolvem aspectos genéticos e neurológicos.
Então, ao longo deste texto, nos aprofundamos em cada um desses tópicos e em tantos outros, para explicar a você com todos os detalhes possíveis o que é dislexia
O que é dislexia e quais são os tipos de dislexia que existem?
Dislexia é um transtorno genético caracterizado pela dificuldade de aprendizado, sendo que o domínio da linguagem é o principal déficit dessa condição.
Ela possui três graus de severidade: dislexia leve, moderada e severa.
Assim, cada um determina o nível de dificuldade que o disléxico possui com a escrita e a leitura.
Ao abordamos o que é dislexia, reforçamos que ela não é considerada uma doença, mas um transtorno do neurodesenvolvimento pelo DSM-V.
Em outras palavras, uma alteração no cérebro faz com que o indivíduo funcione de uma maneira diferente.
Já o CID de dislexia, classifica essa condição como um transtorno específico de leitura. O CID é a Classificação Internacional de Doenças. Atualmente, se encontra na sua 10ª revisão. O DSM-V, por outro lado, é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o qual está na sua quinta revisão. Além de diferentes graus de dislexia, existem 3 tipos distintos:
1. Dislexia visual
Dislexia visual consiste em uma dificuldade de leitura resultante de problemas visuais ou de distúrbios do processamento visual.
Quando abordamos o que é dislexia, vale ressaltar que a pessoa com essa condição não consegue decodificar o símbolo gráfico, não consegue enxergar as letras e/ou palavras nitidamente e demora para fazer a leitura de um texto, seja em voz alta ou somente para ela.
Assim, a dislexia começa a ser percebida no início da vida escolar, quando a criança entra em contato com leitura, escrita e outras atividades escolares.
Como o disléxico nunca teve contato com outra maneira de realizar uma leitura, ele não consegue relatar exatamente a sua dificuldade.
Para ele, as coisas são assim e pronto.
Alguns sintomas desse tipo específico de dislexia são: pular palavras ou linhas durante a leitura, esfregar os olhos com frequência, piscar sem parar enquanto lê, déficit na fluência da leitura, entre outros.
2. Dislexia auditiva
Ao falar sobre o que é dislexia auditiva, sua principal característica é a inabilidade de identificar os sons básicos de uma língua da maneira correta.
Assim, o indivíduo demonstra dificuldade de compreender pessoas que falam rápido, sotaques acentuados, instruções faladas, conversa paralela e distinguir uma sílaba com som semelhante da outra.
Portanto, como o disléxico não consegue compreender totalmente o que ele está ouvindo, ele também possui dificuldade de reproduzir palavras e sílabas.
3. Dislexia mista
Por falarmos sobre o que é dislexia, falamos de um transtorno caracterizado pela união dos sintomas da dislexia visual e dislexia auditiva.
Assim, o disléxico não consegue ler um texto adequadamente nem compreender sons, palavras e sotaques.Deste modo, ele possui dificuldades de aprendizagem mais severas do que quem possui os outros tipos de dislexia.
O que é dislexia infantil?
A dislexia infantil é um transtorno neurobiológico que afeta a capacidade de leitura e escrita em crianças, apesar de inteligência e motivação normais.
Na prática, caracteriza-se por dificuldades significativas na decodificação de palavras, identificação de sons e correspondência entre letras e fonemas, o que pode levar a problemas na leitura fluente e compreensão de textos.
Esse transtorno pode se manifestar de várias formas, como com dificuldades em reconhecer palavras familiares, erros ortográficos frequentes e lentidão na leitura.
Além do mais, as crianças com dislexia podem também apresentar desafios na escrita, como dificuldades para organizar pensamentos e formular frases coerentes.
Nas crianças, as causas da dislexia são complexas e geralmente envolvem fatores genéticos e neurológicos, conforme falaremos mais adiante.
Para elas, um tratamento eficaz inclui intervenções educacionais personalizadas, como programas de leitura específicos e suporte psicológico, que ajudam a criança a desenvolver estratégias para superar suas dificuldades e alcançar seu potencial acadêmico e pessoal.
Quais os sintomas da dislexia?
Pessoas de diferentes idades sentem os sintomas da dislexia de modo distinto, uma vez que possuem experiências correspondentes a sua faixa etária.
Por exemplo, a maneira como o disléxico vive os sintomas na escola difere de como ele os vive no ambiente profissional.
E ao abordamos o que é dislexia e seus sintomas, é importante destacar que a dificuldade provocada pela dislexia causa incômodos emocionais.
A criança disléxica, por exemplo, se sente limitada e incompetente ao se comparar com os coleguinhas de turma.
Consequentemente, ela costuma ter autoestima baixa e ser insegura.
As mesmas crenças negativas são desenvolvidas na vida adulta.
O adulto disléxico, ainda que compreenda as suas dificuldades, tende a se ver sob uma luz negativa e não confiar na sua capacidade.
Veja, a seguir, como os sintomas se manifestam conforme a idade.
Sintomas da dislexia na primeira infância
Na primeira infância, período que vai desde o nascimento até os seis anos de idade, os sintomas predominantes são:
- Falta de atenção;
- Dispersão;
- Dificuldade de decorar rimas e músicas;
- Atraso na fala;
- Atraso na coordenação motora;
- Falta de interesse por atividades que envolvam leitura ou canções; ou
- Dificuldade de resolver quebra-cabeças.
É complicado para os pais identificaram as limitações dos filhos nesta faixa etária, dado que a criança somente interage com brinquedos e atividades criativas em casa, por exemplo.
Assim, o desinteresse por uma certa atividade ou objeto é interpretado como preferência por outras coisas.
Sintomas de dislexia na idade escolar
Na idade escolar, quando a criança começa a frequentar a escola e dá início ao processo de alfabetização, os sintomas ficam mais claros.
Então, a criança demonstra desatenção e dispersão maiores durante as aulas, dificuldade de aquisição de conhecimento através da leitura e limitações na coordenação motora fina, as quais impedem que ela desenhe, escreva e pinte.
Dessa forma, leva mais tempo para aprender a ler e escrever que o restante da turma.
Outros sintomas, por exemplo, são:
- Dificuldade de copiar palavras da lousa;
- Desorganização com os materiais escolares, planejamento de atividades (tarefas e trabalhos) e tempo (atrasos nas aulas e desrespeito com prazos);
- Limitações na coordenação motora grossa, a qual envolve movimentos menos delicados, como pular, dançar, correr e subir escadas;
- Necessidade de ler um parágrafo ou texto dezenas de vezes até conseguir compreender o conteúdo;
- Dificuldade de decorar rimas;
- Desinteresse por livros e outros materiais impressos;
- Perder pertences com frequência devido à falta de atenção;
- Dificuldade de interpretação de texto e de charges ou tirinhas; e
- Vocabulário limitado, com frases curtas, vagas ou imaturas para a idade.
Sintomas de dislexia em adultos
A dislexia na fase adulta afeta, principalmente, o desempenho dos profissionais no ambiente de trabalho.
O indivíduo com algum dos tipos de dislexia normalmente não segue a vida acadêmica devido à falta de interesse oriunda dos sintomas da condição.
Os adultos costumam apresentar os seguintes sintomas de dislexia:
- Dificuldade de seguir instruções faladas ou escritas;
- Não pronunciar todas as sílabas de uma palavra;
- Dificuldade para ler mapas e seguir indicações de direção;
- Demorar para fazer cálculos de cabeça;
- Déficit na gestão de tempo no dia a dia;
- Dificuldade de concentração; e
- Demora para concluir a leitura de um livro, relatórios, gráficos, etc.
Então, possuem dificuldades de aprendizagem e para concluir atividades que, para os outros, são simples resultam em problemas de autoestima.
Como é uma pessoa com dislexia?
Uma pessoa com dislexia enfrenta desafios específicos relacionados à leitura e escrita, que podem variar em intensidade e forma.
Isso porque esse transtorno neurobiológico pode afetar a forma como a pessoa processa e interpreta a linguagem escrita.
Por exemplo, ela pode ter dificuldades em reconhecer palavras rapidamente, o que torna a leitura lenta e fatigante.
Além disso, pode apresentar erros ortográficos frequentes e dificuldades em entender textos complexos.
Já quando trata-se de o que é dislexia na prática, uma pessoa com o transtorno pode apresentar comportamentos como evitar atividades que envolvam leitura ou escrita, devido ao estresse e frustração associados.
E durante as atividades escolares ou no trabalho, pode precisar de mais tempo para concluir tarefas de leitura e escrita, bem como em conversas, pode ter dificuldades em lembrar nomes de pessoas ou palavras específicas, e pode confundir palavras que soam semelhantes.
Por exemplo, ao ler um livro, a pessoa pode ler palavras fora de ordem ou substituir palavras por outras semelhantes.
Na escrita, pode misturar letras ou criar palavras novas a partir de partes de outras palavras.
Essas dificuldades definem bem o que é dislexia, e como já falamos antes, não refletem a inteligência ou motivação da pessoa, mas sim um estilo de processamento de informações diferente, que pode ser gerenciado com estratégias adequadas e suporte especializado.
Quais são as principais causas da dislexia?
As causas exatas da dislexia ainda não foram identificadas, mas é certo que os tipos de dislexia têm relação com fatores genéticos.
Assim, algumas possibilidades determinadas por profissionais são alterações cerebrais e déficits na comunicação entre os neurônios.
Então, os disléxicos recebem informações em uma área diferente do cérebro, resultando em falhas nas conexões cerebrais.
Por conseguinte, o processo de leitura e escrita sofrem alterações.
Além do mais, a dislexia é associada a fatores genéticos, com alterações cerebrais e dificuldades na comunicação entre neurônios, o que contribui para o desenvolvimento do transtorno.
Esse distúrbio pode resultar de uma alteração cromossômica hereditária e afeta entre 0,5% e 17% da população mundial, manifestando-se em pessoas com inteligência normal ou até acima da média.
Destacamos que a dislexia não está relacionada a um Q.I. inferior; indivíduos com dislexia frequentemente enfrentam desafios com palavras, mas podem mostrar habilidades superiores em áreas como cálculos.
Ademais, algumas pesquisas indicam que a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação pode estar associada à dislexia.
Características de uma pessoa com dislexia
Reconhecimento de palavras: pessoas com dislexia frequentemente têm dificuldade em reconhecer palavras rapidamente, o que resulta em uma leitura lenta e hesitante.
Erros ortográficos: é comum cometer erros como troca de letras, omissões ou adições, algo que dificulta a escrita correta e a comunicação escrita clara.
Compreensão de textos: a dificuldade em entender o conteúdo lido pode tornar a leitura um desafio, algo que prejudica a capacidade de captar e interpretar informações.
Organização de pensamentos: pode haver problemas em organizar ideias de forma coerente ao escrever, o que leva a frases desordenadas e dificuldade em construir textos bem estruturados.
Expressão verbal: na comunicação oral, pode haver dificuldades para encontrar palavras apropriadas, o que resulta em uma expressão verbal menos fluente.
Inteligência: a dislexia não está associada a uma deficiência intelectual; muitas pessoas com dislexia têm inteligência normal ou até superior.
Habilidades em outras áreas: indivíduos com dislexia podem ter habilidades excepcionais em áreas como matemática, resolução de problemas e pensamento criativo.
Evitação de leitura e escrita: devido à frustração e ao desconforto, essas atividades podem ser evitadas, o que afeta o engajamento em tarefas acadêmicas e profissionais.
Diagnóstico e possíveis tratamentos: qual o profissional que cuida de dislexia?
O diagnóstico da dislexia é costumeiramente feito por uma equipe multidisciplinar formada pelos seguintes profissionais: médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e neurologista.
Isso porque é preciso descartar uma série de condições para chegar ao diagnóstico de fato, como, por exemplo, deficiências visuais ou adutivas, transtornos de aprendizagem, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), problemas emocionais que podem interferir no processo de aprendizagem, entre outros fatores.
Pais que possuem suspeitas de que o filho possui dislexia ou adultos com suspeita dessa condição podem buscar, primeiramente, um médico para conversar sobre como se procederá o processo de diagnóstico.
O neuropsicólogo também é recomendado, uma vez que a avaliação neuropsicológica identifica o reflexo das alterações cerebrais no comportamento do indivíduo.
Nesta primeira fase, é necessário coletar muitos dados sobre o paciente através da realização de exames e avaliações com o psicólogo.
Com a conclusão do diagnóstico, o paciente é encaminhado para o tratamento mais adequado para o seu quadro clínico. Ele consiste em:
- Psicoterapia: a psicoterapia é recomendada para tratar as questões emocionais e psicológicas provocadas pela dislexia. Para as crianças, é ideal procurar um psicólogo infantil com experiência em tratar transtornos do neurodesenvolvimento e aprendizagem.
- Treinamento auditivo: no caso da dislexia auditiva ou mista, pacientes passam por uma reabilitação auditiva para desenvolverem habilidades auditivas, tais como localização, reconhecimento e detecção de sons.
Neuropsicologia: o objetivo do neuropsicólogo é ajudar o paciente a melhorar a sua relação com os estudos. Além de tratar a sua autoestima, esse tipo de terapia corrige déficits do processo de aprendizagem.
Tem como prevenir a dislexia?
Atualmente, não é possível prevenir a dislexia, pois ela é um transtorno neurobiológico com forte componente genético.
No entanto, intervenções precoces podem ajudar a minimizar seus impactos.
Por exemplo, identificar sinais de dislexia desde cedo e fornecer suporte educacional especializado pode melhorar significativamente o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
Programas de intervenção que abordam as dificuldades específicas e estratégias de aprendizagem adaptativas podem ajudar a criança a superar desafios e alcançar seu potencial.
O acompanhamento por profissionais especializados, como psicopedagogos e fonoaudiólogos, é crucial para proporcionar o apoio necessário.
Conclusão
Agora você já sabe o que é dislexia, que conforme destacamos, é um transtorno de aprendizagem com raízes genéticas e neurológicas que afeta a capacidade de leitura e escrita.
Seus tipos, como dislexia visual, auditiva e mista, apresentam características e desafios distintos.
E embora não haja prevenção definitiva, intervenções precoces e suporte especializado podem minimizar seus impactos e ajudar indivíduos a desenvolverem suas habilidades de leitura e escrita.
Além do mais, o diagnóstico preciso e o tratamento adequado são essenciais para promover o desenvolvimento acadêmico e emocional.
Por fim, com o apoio certo, pessoas com dislexia podem superar suas dificuldades e alcançar seu potencial, independentemente das adversidades.
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Autor: psicologa Manuela de Sousa Barbosa - CRP 06/184860Formação: Manuela é psicóloga formada pela Anísio Teixeira; pós graduanda em Saúde Mental Neuropsicologia e Psicopedagogia pela São Judas. Atua na área da Psicologia Clínica, atendendo uma ampla faixa etária que abrange crianças maiores de 8 anos, adolescentes, adultos e idosos...
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